terça-feira, 10 de maio de 2011
SALMO 88
SENHOR Deus da minha salvação, diante de ti tenho clamado de dia e de noite. Chegue a minha oração perante a tua face, inclina os teus ouvidos ao meu clamor; Porque a minha alma está cheia de angústia, e a minha vida se aproxima da sepultura. Estou contado com aqueles que descem ao abismo; estou como homem sem forças, Livre entre os mortos, como os feridos de morte que jazem na sepultura, dos quais te não lembras mais, e estão cortados da tua mão. Puseste-me no abismo mais profundo, em trevas e nas profundezas. Sobre mim pesa o teu furor; tu me afligiste com todas as tuas ondas. (Selá.) Alongaste de mim os meus conhecidos, puseste-me em extrema abominação para com eles. Estou fechado, e não posso sair. A minha vista desmaia por causa da aflição. SENHOR, tenho clamado a ti todo o dia, tenho estendido para ti as minhas mãos. Mostrarás, tu, maravilhas aos mortos, ou os mortos se levantarão e te louvarão? (Selá.) Será anunciada a tua benignidade na sepultura, ou a tua fidelidade na perdição? Saber-se-ão as tuas maravilhas nas trevas, e a tua justiça na terra do esquecimento? Eu, porém, SENHOR, tenho clamado a ti, e de madrugada te esperará a minha oração. SENHOR, porque rejeitas a minha alma? Por que escondes de mim a tua face? Estou aflito, e prestes tenho estado a morrer desde a minha mocidade; enquanto sofro os teus terrores, estou perturbado. A tua ardente indignação sobre mim vai passando; os teus terrores me têm retalhado. Eles me rodeiam todo o dia como água; eles juntos me sitiam. Desviaste para longe de mim amigos e companheiros, e os meus conhecidos estão em trevas.
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