sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

                                                                      Ruby Bridges: uma história de reconciliação




Garota negra de 6 anos enfrentou com perdão os manifestantes que tentaram impedi-la de frequentar a escola pública em Nova Orleans em 1960 com ameaças, punhos cerrados e muita humilhação. Ruby Bridges morava em Nova Orleans em 1960. Naquele ano, a Suprema Corte americana ordenou que as escolas públicas passassem a aceitar alunos negros. Ruby tinha seis anos de idade quando foi matriculada na escola elementar Frantz. A polícia local se recusou a protegê-la, portanto delegados federais foram designados para acompanhá-la, ajudando-a a passar por uma multidão de cidadãos revoltados, todos os dias. Os manifestantes gritavam com ela, balançavam os punhos cerrados, ameaçavam matá-la. Durante todo o ano letivo, Ruby foi a única criança a freqüentar aquela escola. Todos os outros se afastaram.
Em 1960, o Dr. Robert Coles, psiquiatra e professor da escola de medicina de Harvard, estava fazendo pesquisas sobre o estresse e decidiu analisar o caso de Ruby Brigdes. Ele viajou até Nova Orleans para entrevistar a garota, seus familiares e seus professores. Para surpresa do Dr. Coles, ele não encontrou nenhum sinal de estresse nos membros daquela família. Em conversa com o médico, o professor de Ruby mencionou que aquela garotinha de seis anos parecia falar com a multidão, todas as manhãs, quando ia para a escola, e todas as tardes, quando voltava para casa. O Dr. Coles perguntou a Ruby o que ela dizia. Ela declarou que orava por todos. O psiquiatra descobriu que Ruby e seus familiares oravam juntos todas as noites em favor dos manifestantes. O pastor da igreja que freqüentavam disse que, quando Jesus sofreu, orou dizendo: “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”. Portanto Ruby fazia essa prece todos os dias, rogando por aqueles que gritavam com ela.
Fonte: Blog Ultimato 



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