*
Confiar em “si mesmo” é depositar a fé no vermezinho insignificante
que somos. Confiar em si é viver em perigo a todo instante, pois não sabemos
nada de nada, ignorantes do amanhã, ignorantes do hoje, ignorantes do segundo, ignorantes
de nós. Confiar em si é a onipotência pretendida para aquele que quer apenas o
poder para esmagar o outro. Confiar em
si é crer na força do próprio braço. É dizer vim, vi e venci más morreu... Ou
seja, de que adiantou? Não foi a lugar algum, chegou ao nada. O maior inimigo
de você é você mesmo. Confiar em si é glorificar a “si mesmo”. Confiar em “si
mesmo” é querer a todo custo subir ao alto e edificar o seu próprio trono de
queda. Confie em Jesus, tudo vem por causa dele, tudo é dele, a graça é ele.
Seja agradecido a ele plenamente, daí o "si mesmo" desaparecerá para
que Jesus seja tudo em todos. Glórias a Ele eternamente amém.
Pular do pináculo é: cair num mundo de fantasias, voar nas asas da
ilusão, viver no vácuo da vida, fugir da realidade, tentar a Deus a todo momento, querer viver
seus caprichos e volúpias, dar comandos
a Deus para satisfazer seus desejos ínfimos,
na sua grande maioria viver a consciência de outros e não a sua própria,
ou seja, é a não vida.
*
Sempre haverá um engano maior para iludir pessoas que já estão no
engano, tornando-as pior ainda, é o engano ao quadrado. Rogue a Deus para que
haja discernimento. Livrar-se do engano é livrar-se da Auschwitz mental.
*
Esperar que um dia da semana (sexta-feira) seja o melhor dia da semana é viver na ingratidão plena. Faça de cada dia um dia de gratidão!
*
Já faz
muito tempo que eu estou com vontade de fazer isso: pisar numa poça de água e
brincar na chuva. Fiz isso quando era menino, fui crescendo e me inibindo cada
vez mais pela censura de outros e pela minha própria. Meu medo não é o do
ridículo e sim o de não poder reproduzir o mesmo efeito simples daquele dia
ímpar. Reproduzi-lo na lembrança é belo e único. Fazê-lo agora depois de tanto
tempo é loucura. Uma parte de mim diz: faça! A outra me censura! Quem sabe um
dia eu faça...
Consumo, logo existo! Há um bombardeio de promessas de felicidade que são feitas pelas mídias
e instituições de que só seremos felizes ao consumirmos tal e tal
produto, ou se fizermos isto ou aquilo. Ficamos reféns destas tiranias que nos
afetam de tal forma e quase obrigatoriamente acreditamos nestas fórmulas.
Assim, fazemos disto um modo de vida consumista. Ao vermos nossos desejos
serem realizados nesta busca insana da satisfação de nossos caprichos,
percebemos que dura apenas um momento, um instante, nada, e a alma
definha.
*
A dó é expectadora, já a
misericórdia é atuante.
A
dó fica de longe, a misericórdia aproxima.
A dó diz: que pena! A misericórdia estende a mão.
A dó sente e se distancia, a misericórdia aproxima e toca.
A dó é egoísta, a misericórdia é doadora.
A dó não age, a misericórdia faz.
A maioria sente dó e a minoria sente misericórdia.
É a dó que recebe da maioria o ônus de ser considerada um
sentimento bom.
A dó é apenas sentimento, misericórdia é atitude.
Não tenha dó de nada más tenha misericórdia de tudo.
Pena que tenhamos mais dó que misericórdia.
Dó é pena, misericórdia é se condoer com a miséria do outro.
*
O bem, feito voluntariamente é muito bom para mente, mas feito
como contabilidade é demente.
*
O livro é um saleiro que, quando lido, dissolve e carrega tanto
sabor quanto cura, estimulando nossas mentes numa viagem ao mundo íntimo do
autor. Nos trás o entendimento das coisas corriqueiras do dia a dia que
deixamos de perceber. É um vislumbre quase mágico de mistérios a serem
desvendados ou mais que isto, aprofundando a cada página lida e que na maioria
das vezes nunca é revelado, por isso buscamos em outros livros respostas para nossos questionamentos
infindáveis. O que é isso?
*
A arte esta nos olhos de quem vê, como
você vê diferente de mim a tua arte é única!
*
O bem que você faz e que pode ser
pautado é o bem de interesse maquiavélico!
*
Fomos estragados pelos prazeres
fugaz do dia a dia que já esquecemos os prazeres das coisas simples.
Nenhum comentário:
Postar um comentário