Desde
antes de ontem algumas pessoas estão me perguntando se vi a entrevista
que meu amigo de tantos anos, Ariovaldo Ramos, deu ao site NAFREQUENCIA.
Não tinha visto até hoje cedo!
Conheci o Ariovaldo em 1984, quando ele trabalhava no escritório dos “Jovens da Verdade” em São Paulo.
Convidei-o para ir morar no Rio trabalhando comigo na Vinde. Ele foi e sua primeira filha, Mirna, nasceu lá.
Depois,
por razões íntimas ele ficou um tempo trabalhando com consultoria. Mais
alguns anos e o convidei para voltar a trabalhar comigo na Vinde. Ele
retornou, e, dessa vez, passou períodos difíceis lá, pois, eu estava
debaixo de todas pressões políticas, da mídia e das autoridades
enciumadas que se possa conceber.
O Ari me conhece. Eu conheço o Ari.
O que eu lamento mesmo é a desinformação dele manifesta na entrevista.
1º
Porque o que ele questiona está respondido no site há anos. O Ari
precisa ler melhor meu site e o que penso antes de opinar preocupado
acerca do que para mim é ÓBVIO. Na seqüência, não nafreqüência, ele
poderá ver como poderia ter deixado de dizer muita coisa que disse com
honesta, porém alienada preocupação a meu respeito. Por isto, nem mesmo
responderei ao que ele disse, apenas me dou ao trabalho de transcrever
os “conteúdos”, não os processos [nunca trabalhei em “processos”, mas em
conteúdos] que estão no site; e apenas alguns textos muito explícitos,
embora o site esteja cheio das mesmas coisas.
2º
Porque não estou de fora... Estou fora do circo, mas os que me escrevem
são todos, ou, na maioria, pessoas de dentro... Assim, é de fora do
circo que estou ajudando milhares e até milhões a saírem em paz ou a
ficarem em paz. Se
eu estivesse fora, pergunto: Por que então sou o tema predileto dos de
dentro? Não será por que de fora atinjo muito mais os de dentro do que
ficando dentro apenas para desacelerar o processo de libertação de muitos?
3º Porque nas nossas conversas o Ari concorda comigo em tudo; e se discorda não me diz.
Meu amor pelo Ari não é de palavras, mas de fatos e feito de resoluções.
Em
minha opinião o que sustenta o Ari, não na instituição [conversa tola
essa!], mas no “processo” institucional perverso, ou, como ele chamou de
“processo pesado” [em contra partida a algo “leve” que eu supostamente
esteja criando] — é o medo sóbrio que o possui desde sempre.
Ele é um homem de Deus!
Já
botei minha cara em favor dele em muitas circunstancias e nunca fugirei
disso enquanto ele for como ele sempre foi: um homem bom.
Quanto à preocupação dele com o fato do “Caminho da Graça” estar sendo “construído à minha volta”, digo:
1º
Não é fato no dia a dia. Não conheço sequer 5% dos grupos do “Caminho
da Graça”. O “Caminho da Graça”, nos “processos”, gira em torno dos meus
amigos ou mais jovens ou mais dispostos do que eu [que ando muito
cansado mesmo], como o Marcelo Quintela, o Bragantim, o Adailton, o
Chico, entre outros. Ao contrario do que o Ari pensa apenas me dedico a
produzir conteúdos, não para o “Caminho da Graça”, mas para todos. Prova
disso é a entrevista do Ari, que não foi sobre o “Caminho da Graça”,
mas sobre o que está acontecendo nas “igrejas” em razão do site e do
“Caminho da Graça”. Ou seja: “O Caminho da Graça” são os gentios dos
“evangélicos”. Nesse caso meu texto é Romanos 9 e 10. De fora, como
Paulo, provoco os de dentro a saírem para o Evangelho. Não há geografias
envolvidas, mas decisões interiores apenas.
2º
Não é fato histórico, mas apenas existencial. Ou seja: os grupos do
“Caminho da Graça” vão surgindo em razão do meu site, mas, a partir daí,
andam sob a orientação de outros, posto que o meu chamado seja para
fora; e, para mim, “O Caminho da Graça” ainda é, na forma dos grupos, um
chamado para dentro.
Quanto
a brincar que não está no “Caminho da Graça”, mas sim na Graça do
Caminho, digo: mano, brincou tarde e atrasadamente, à semelhança das
preocupações acerca do que disse sem saber, pois, quem fala disso sem
brincar, sou eu, e faz tempo, advertindo a todos [está gravado e datado
no site faz tempo]; afirmando que o “Caminho da Graça” é uma
circunstancia histórica apenas, mas que a Graça do Caminho é a nossa
vida e esperança para sempre.
Aqui não rebato meu amigo. Mas como ele disse coisas como amigo sem como amigo me ler ou consultar, digo ao meu amigo:
Mano,
chegue mais perto. Não há contagio. Não pega. Afinal, se pegasse por
tempo e amizade, você já estaria dentro a fim de poder ajudar os que
estando “dentro”, estejam fora da leveza graciosa do andar da fé.
Assim, peço ao meu mano Ari que leia o que segue. Será útil para uma próxima entrevista. Rsrsrs.
Entre gente adulta em Cristo não pode haver ressentimentos.
Portanto,
assim como o alienado em relação a mim e em relação à realidades das
coisas, dos fatos e da história, parece ser meu amigo Ari — peço então a
ele que me suporte quando apenas digo de novo o que já está dito por
mim antes do Ari me sugerir preocupações que, em mim, sempre existiram; e
se ele tem memória, lembra muito bem.
Assim como deixo tudo o que você disse, meu amado Ari, no plano das idéias, no Senhor espero que você proceda do mesmo modo.
Afinal,
comunhão dos santos não é média, é verdade em amor e graça; e mais: é
encontro em torno de Jesus e de Jesus apenas. E, segundo me consta,
nesse caso, a única instituição é aquela feita de dois ou três, que
sinceramente se reúnam em Nome de Jesus.
O mais, você, meu mano Ari, sabe que não é verdade.
Aqui vão apenas Quatro textos específicos sobre o tema, os quais estão no site faz tempo.
Um
beijão carinhoso no Ari e em todos os amigos que de tão amigos já nem
sabem o que eu digo, ou já nem mais lembram o que sempre ensinei desde
sempre, e sempre diante deles.
Boa Leitura!
Caio
20 de março de 2009
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