segunda-feira, 19 de maio de 2014

OS SANTOS TEMORES DO ARIOVALDO SOBRE O “CAMINHO DA GRAÇA” E SOBRE MIM - CAIO

Desde antes de ontem algumas pessoas estão me perguntando se vi a entrevista que meu amigo de tantos anos, Ariovaldo Ramos, deu ao site NAFREQUENCIA.
Não tinha visto até hoje cedo!
Conheci o Ariovaldo em 1984, quando ele trabalhava no escritório dos “Jovens da Verdade” em São Paulo.
Convidei-o para ir morar no Rio trabalhando comigo na Vinde. Ele foi e sua primeira filha, Mirna, nasceu lá.
Depois, por razões íntimas ele ficou um tempo trabalhando com consultoria. Mais alguns anos e o convidei para voltar a trabalhar comigo na Vinde. Ele retornou, e, dessa vez, passou períodos difíceis lá, pois, eu estava debaixo de todas pressões políticas, da mídia e das autoridades enciumadas que se possa conceber.
O Ari me conhece. Eu conheço o Ari.
O que eu lamento mesmo é a desinformação dele manifesta na entrevista.
1º Porque o que ele questiona está respondido no site há anos. O Ari precisa ler melhor meu site e o que penso antes de opinar preocupado acerca do que para mim é ÓBVIO. Na seqüência, não nafreqüência, ele poderá ver como poderia ter deixado de dizer muita coisa que disse com honesta, porém alienada preocupação a meu respeito. Por isto, nem mesmo responderei ao que ele disse, apenas me dou ao trabalho de transcrever os “conteúdos”, não os processos [nunca trabalhei em “processos”, mas em conteúdos] que estão no site; e apenas alguns textos muito explícitos, embora o site esteja cheio das mesmas coisas.
2º Porque não estou de fora... Estou fora do circo, mas os que me escrevem são todos, ou, na maioria, pessoas de dentro... Assim, é de fora do circo que estou ajudando milhares e até milhões a saírem em paz ou a ficarem em paz. Se eu estivesse fora, pergunto: Por que então sou o tema predileto dos de dentro? Não será por que de fora atinjo muito mais os de dentro do que ficando dentro apenas para desacelerar o processo de libertação de muitos?
3º Porque nas nossas conversas o Ari concorda comigo em tudo; e se discorda não me diz.
Meu amor pelo Ari não é de palavras, mas de fatos e feito de resoluções.
Em minha opinião o que sustenta o Ari, não na instituição [conversa tola essa!], mas no “processo” institucional perverso, ou, como ele chamou de “processo pesado” [em contra partida a algo “leve” que eu supostamente esteja criando] — é o medo sóbrio que o possui desde sempre.
Ele é um homem de Deus!
Já botei minha cara em favor dele em muitas circunstancias e nunca fugirei disso enquanto ele for como ele sempre foi: um homem bom.
Quanto à preocupação dele com o fato do “Caminho da Graça” estar sendo “construído à minha volta”, digo:
1º Não é fato no dia a dia. Não conheço sequer 5% dos grupos do “Caminho da Graça”. O “Caminho da Graça”, nos “processos”, gira em torno dos meus amigos ou mais jovens ou mais dispostos do que eu [que ando muito cansado mesmo], como o Marcelo Quintela, o Bragantim, o Adailton, o Chico, entre outros. Ao contrario do que o Ari pensa apenas me dedico a produzir conteúdos, não para o “Caminho da Graça”, mas para todos. Prova disso é a entrevista do Ari, que não foi sobre o “Caminho da Graça”, mas sobre o que está acontecendo nas “igrejas” em razão do site e do “Caminho da Graça”. Ou seja: “O Caminho da Graça” são os gentios dos “evangélicos”. Nesse caso meu texto é Romanos 9 e 10. De fora, como Paulo, provoco os de dentro a saírem para o Evangelho. Não há geografias envolvidas, mas decisões interiores apenas.
2º Não é fato histórico, mas apenas existencial. Ou seja: os grupos do “Caminho da Graça” vão surgindo em razão do meu site, mas, a partir daí, andam sob a orientação de outros, posto que o meu chamado seja para fora; e, para mim, “O Caminho da Graça” ainda é, na forma dos grupos, um chamado para dentro.
Quanto a brincar que não está no “Caminho da Graça”, mas sim na Graça do Caminho, digo: mano, brincou tarde e atrasadamente, à semelhança das preocupações acerca do que disse sem saber, pois, quem fala disso sem brincar, sou eu, e faz tempo, advertindo a todos [está gravado e datado no site faz tempo]; afirmando que o “Caminho da Graça” é uma circunstancia histórica apenas, mas que a Graça do Caminho é a nossa vida e esperança para sempre.
Aqui não rebato meu amigo. Mas como ele disse coisas como amigo sem como amigo me ler ou consultar, digo ao meu amigo:
Mano, chegue mais perto. Não há contagio. Não pega. Afinal, se pegasse por tempo e amizade, você já estaria dentro a fim de poder ajudar os que estando “dentro”, estejam fora da leveza graciosa do andar da fé.   
Assim, peço ao meu mano Ari que leia o que segue. Será útil para uma próxima entrevista. Rsrsrs.
Entre gente adulta em Cristo não pode haver ressentimentos.
Portanto, assim como o alienado em relação a mim e em relação à realidades das coisas, dos fatos e da história, parece ser meu amigo Ari — peço então a ele que me suporte quando apenas digo de novo o que já está dito por mim antes do Ari me sugerir preocupações que, em mim, sempre existiram; e se ele tem memória, lembra muito bem.
 
Assim como deixo tudo o que você disse, meu amado Ari, no plano das idéias, no Senhor espero que você proceda do mesmo modo.
Afinal, comunhão dos santos não é média, é verdade em amor e graça; e mais: é encontro em torno de Jesus e de Jesus apenas. E, segundo me consta, nesse caso, a única instituição é aquela feita de dois ou três, que sinceramente se reúnam em Nome de Jesus.
O mais, você, meu mano Ari, sabe que não é verdade.
Aqui vão apenas Quatro textos específicos sobre o tema, os quais estão no site faz tempo.
Um beijão carinhoso no Ari e em todos os amigos que de tão amigos já nem sabem o que eu digo, ou já nem mais lembram o que sempre ensinei desde sempre, e sempre diante deles.

Boa Leitura!

Caio
20 de março de 2009

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