terça-feira, 27 de maio de 2014

SOMA, PSIQUE E PNEUMA: EU.


Sofro pressões do meu corpo, da soma de elementos que me formam como físico.

É o corpo desta carne, como diria Paulo.

Existo sob as interruptas influências de minha alma, de minhas emoções, sentimentos e interpretações psicológicas, cegados pela ilusão do meu sentir e julgar.

Esta é minha alma desesperadamente enganada, enganosa e auto-enganada.

Sou, no entanto, chamado a não viver conforme o instinto que possa se opor ao amor, conforme as pulsões do mamífero de carne e sangue quentes.

Sim! Sou chamado a amar meu corpo com o olhar do espírito, com consciência, e fazendo-o andar de acordo com a minha fé e percepção do que seja bom na vida, e que, certamente, deve ser o resultado da assimilação da Palavra no espírito.

Sou, também, chamado a não andar segundo os meus sentimentos, emoções ou pulsões psicológicas, pois, a vitória é fazer a alma acompanhar o espírito na decisão de realizar apenas o que seja fruto da consciência alimentada pelo amor.

Ora, como fazer?

O que tenho a dizer embasado na Bíblia acerca do tema, já está abundantemente tratado aqui no site.

É somente ir ao serviço de Busca e escrever alma, espírito, carne, fé — e você terá farto material.

Aqui, quero apenas dizer três coisas simples e práticas, e que busco fazer sempre que vejo a carne-corpo tentar levantar-se, e, também, quando vejo a alma desejar impor suas subjetividades sobre o caminhar, falsificando-me o significado do que seja realidade-verdade.

Faço sempre uma viagem para fora da Terra. Vou para fora da atmosfera ou até no sistema solar. E, de lá, olho o meu lugar no Planeta, e, também de lá, me pergunto o que aquilo que no instante na Terra me perturba, tem de significado uma vez que eu me distancie daquilo que se me apresenta como sendo problema.

Sinceramente, nada subsiste a tal olhar do Espaço.

Ou, então, faço uma viagem para dentro das dimensões subatômicas. Entro nas vísceras do mundo micro e invisível aos olhos; e, de lá de dentro do elemento quântico, olho para fora, e ouço os argumentos dos gigantes que existem como matéria gerada pelos elementos invisíveis aos olhos, e, assim, ao ouvir tais gritarias de gigantes feitos de buracos entre elementos subatômicos, vejo que tudo aqui fora, é como um brigar de bonecos mondrongosos e excessivos, máquinas de carne e de pulsões de emoções eruptivas e cegas.

É guerra de Titãs enlouquecidos.

Ou, então, faço o que Jesus mandou:

Ponho-me no lugar do outro. Torno-me filho de seus pais, irmão de seus irmãos; sou criado como ele foi, vejo o que viu, sinto como se sente, penso como ele pensa — e, então, pergunto-me: O que eu desejaria que eu fizesse a ele se ele fosse eu?

Então, sinto que meu espírito responde, e, assim, vence o instinto do mamífero e a volúpia de pulsões enlouquecidas de minha alma.


Um beijão em todos!


Caio

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