domingo, 30 de novembro de 2008

PROVÉRBIOS 27

NÃO presumas do dia de amanhã, porque não sabes o que ele trará. Que um outro te louve, e não a tua própria boca; o estranho, e não os teus lábios. A pedra é pesada, e a areia é espessa; porém a ira do insensato é mais pesada que ambas. O furor é cruel e a ira impetuosa, mas quem poderá enfrentar a inveja? Melhor é a repreensão franca do que o amor encoberto. Leais são as feridas feitas pelo amigo, mas os beijos do inimigo são enganosos. A alma farta pisa o favo de mel, mas para a alma faminta todo amargo é doce. Qual a ave que vagueia longe do seu ninho, tal é o homem que anda vagueando longe da sua morada. O óleo e o perfume alegram o coração; assim o faz a doçura do amigo pelo conselho cordial. Não deixes o teu amigo, nem o amigo de teu pai; nem entres na casa de teu irmão no dia da tua adversidade; melhor é o vizinho perto do que o irmão longe. Sê sábio, filho meu, e alegra o meu coração, para que tenha alguma coisa que responder àquele que me desprezar. O avisado vê o mal e esconde-se; mas os simples passam e sofrem a pena. Quando alguém fica por fiador do estranho, toma-lhe até a sua roupa, e por penhor àquele que se obriga pela mulher estranha. O que, pela manhã de madrugada, abençoa o seu amigo em alta voz, lho será imputado por maldição. O gotejar contínuo em dia de grande chuva, e a mulher contenciosa, uma e outra são semelhantes; Tentar moderá-la será como deter o vento, ou como conter o óleo dentro da sua mão direita. Como o ferro com ferro se aguça, assim o homem afia o rosto do seu amigo. O que cuida da figueira comerá do seu fruto; e o que atenta para o seu senhor será honrado. Como na água o rosto corresponde ao rosto, assim o coração do homem ao homem. Como o inferno e a perdição nunca se fartam, assim os olhos do homem nunca se satisfazem. Como o crisol é para a prata, e o forno para o ouro, assim o homem é provado pelos louvores. Ainda que repreendas o tolo como quem bate o trigo com a mão de gral entre grãos pilados, não se apartará dele a sua estultícia. Procura conhecer o estado das tuas ovelhas; põe o teu coração sobre os teus rebanhos, Porque o tesouro não dura para sempre; e durará a coroa de geração em geração? Quando brotar a erva, e aparecerem os renovos, e se juntarem as ervas dos montes, Então os cordeiros serão para te vestires, e os bodes para o preço do campo; E a abastança do leite das cabras para o teu sustento, para sustento da tua casa e para sustento das tuas servas.

Casal 20 chic


sábado, 15 de novembro de 2008

PROVÉRBIOS 26

COMO a neve no verão, e como a chuva na sega, assim não fica bem para o tolo a honra. Como ao pássaro o vaguear, como à andorinha o voar, assim a maldição sem causa não virá. O açoite é para o cavalo, o freio é para o jumento, e a vara é para as costas dos tolos. Não respondas ao tolo segundo a sua estultícia; para que também não te faças semelhante a ele. Responde ao tolo segundo a sua estultícia, para que não seja sábio aos seus próprios olhos. Os pés corta, e o dano sorve, aquele que manda mensagem pela mão dum tolo. Como as pernas do coxo, que pendem flácidas, assim é o provérbio na boca dos tolos. Como o que arma a funda com pedra preciosa, assim é aquele que concede honra ao tolo. Como o espinho que entra na mão do bêbado, assim é o provérbio na boca dos tolos. O Poderoso, que formou todas as coisas, paga ao tolo, e recompensa ao transgressor. Como o cão torna ao seu vômito, assim o tolo repete a sua estultícia. Tens visto o homem que é sábio a seus próprios olhos? Pode-se esperar mais do tolo do que dele. Diz o preguiçoso: Um leão está no caminho; um leão está nas ruas. Como a porta gira nos seus gonzos, assim o preguiçoso na sua cama. O preguiçoso esconde a sua mão ao seio; e cansa-se até de torná-la à sua boca. Mais sábio é o preguiçoso a seus próprios olhos do que sete homens que respondem bem. O que, passando, se põe em questão alheia, é como aquele que pega um cão pelas orelhas. Como o louco que solta faíscas, flechas, e mortandades, Assim é o homem que engana o seu próximo, e diz: Fiz isso por brincadeira. Sem lenha, o fogo se apagará; e não havendo intrigante, cessará a contenda. Como o carvão para as brasas, e a lenha para o fogo, assim é o homem contencioso para acender rixas. As palavras do intrigante são como doces bocados; elas descem ao mais íntimo do ventre. Como o caco de vaso coberto de escórias de prata, assim são os lábios ardentes com o coração maligno. Aquele que odeia dissimula com seus lábios, mas no seu íntimo encobre o engano; Quando te suplicar com voz suave não te fies nele, porque abriga sete abominações no seu coração, Cujo ódio se encobre com engano, a sua maldade será exposta perante a congregação. O que cava uma cova cairá nela; e o que revolve a pedra, esta voltará sobre ele. A língua falsa odeia aos que ela fere, e a boca lisonjeira provoca a ruína.

Brasilia Capital da Esperança


terça-feira, 4 de novembro de 2008

PROVÉRBIOS 25

TAMBÉM estes são provérbios de Salomão, os quais transcreveram os homens de Ezequias, rei de Judá. A glória de Deus está nas coisas encobertas; mas a honra dos reis, está em descobri-las. Os céus, pela altura, e a terra, pela profundidade, assim o coração dos reis é insondável. Tira da prata as escórias, e sairá vaso para o fundidor; Tira o ímpio da presença do rei, e o seu trono se firmará na justiça. Não te glories na presença do rei, nem te ponhas no lugar dos grandes; Porque melhor é que te digam: Sobe aqui; do que seres humilhado diante do príncipe que os teus olhos já viram. Não te precipites em litigar, para que depois, ao fim, fiques sem ação, quando teu próximo te puser em apuros. Pleiteia a tua causa com o teu próximo, e não reveles o problema a outrem, Para que não te desonre o que o ouvir, e a tua infâmia não se aparte de ti. Como maçãs de ouro em salvas de prata, assim é a palavra dita a seu tempo. Como pendentes de ouro e gargantilhas de ouro fino, assim é o sábio repreensor para o ouvido atento. Como o frio da neve no tempo da sega, assim é o mensageiro fiel para com os que o enviam; porque refresca a alma dos seus senhores. Como nuvens e ventos que não trazem chuva, assim é o homem que se gaba falsamente de dádivas. Pela longanimidade se persuade o príncipe, e a língua branda amolece até os ossos. Achaste mel? come só o que te basta; para que porventura não te fartes dele, e o venhas a vomitar. Não ponhas muito os pés na casa do teu próximo; para que se não enfade de ti, e passe a te odiar. Martelo, espada e flecha aguda é o homem que profere falso testemunho contra o seu próximo. Como dente quebrado, e pé desconjuntado, é a confiança no desleal, no tempo da angústia. O que canta canções para o coração aflito é como aquele que despe a roupa num dia de frio, ou como o vinagre sobre salitre. Se o teu inimigo tiver fome, dá-lhe pão para comer; e se tiver sede, dá-lhe água para beber; Porque assim lhe amontoarás brasas sobre a cabeça; e o SENHOR to retribuirá. O vento norte afugenta a chuva, e a face irada, a língua fingida. Melhor é morar só num canto de telhado do que com a mulher briguenta numa casa ampla. Como água fresca para a alma cansada, tais são as boas novas vindas da terra distante. Como fonte turvada, e manancial poluído, assim é o justo que cede diante do ímpio. Comer mel demais não é bom; assim, a busca da própria glória não é glória. Como a cidade derrubada, sem muro, assim é o homem que não pode conter o seu espírito.

Sou apaixonado por fotos antigas!!