domingo, 5 de janeiro de 2014

POR QUE DEUS PERMITE AS CALAMIDADES?...


Na realidade essa é uma questão de mamíferos humanos ao "deus criador dos mamíferos humanos".
É uma questão de mamíferos humanos porque em tais questões ninguém pergunta por mortes de animais, peixes, floras, e outros entes vivos à nossa volta, aos trilhões...
Sim, é uma angustia de mamíferos humanos porque o que interessa é apenas a interrupção da ordem humana ou não...
Mas de onde vem essa idéia de que "Deus" tem que cuidar dos mamíferos humanos mais do que de qualquer outra criatura universal?
Ou por que os mamíferos humanos têm essa presunção de superioridade?
Ora, em lugar algum na Escritura se promete uma suspensão mágica da Natureza e suas leis e fenômenos se os mamíferos humanos se comportarem...
No Pentateuco há aquelas promessas decorrentes da Obediência Absoluta, que somente Jesus praticou, e que nos asseguram que vivendo daquele modo, em harmonia absoluta com tudo e todos, os males fugiriam de nós.
Porém, nenhum geração bíblica ou universal jamais teve esses história para contar...
Ao contrario, Jesus veio e disse que universalmente todos temos aflições; e que o poder para enfrentar tais realidades não decorre da suspensão do trágico, mas sim do bom ânimo com o qual se o vence.
Ora, o que eu acho é esse debate sobre o "deus-natureza"... ou sobre "o deus responsavel pela natureza"... é algo tão medieval que me cansa.
É o conflito do livro "A Peste". Ou vc ajuda a natureza e não combate os ratos, que são natureza; ou vc luta contra Deus indo contra a natureza, e vence os ratos; posto que na mentalidade Ocidental "Deus e a Natureza" se tornaram quase extensivos..., no sentido de que a Natureza não é Deus, mas é a "deusa executiva" das cacetadas de "Deus" nos mamíferos humanos não comportados.. Patético!
Ora, a gente encontra essa questão o tempo todo nas Escrituras sendo levantada por Israel. 
A resposta dos profetas era: "Porque vcs deixaram a verdade e o amor".
No entanto, conte nas Escrituras quantas Calamidades Judaicas vieram da Natureza e quantas vieram dos outros mamíferos humanos punindo Israel ou apenas invadindo porque podiam...
Ou seja: quase tudo o que chamamos de calamidade vem de nós mesmos ou das nossas relações ou desrelações com outros mamíferos humanos hostis.
Quando vejo um Tsunami irrompendo sobre a Terra nunca penso em Deus, mas na força dos fenômenos criados...
Então, vejo o pessoal querendo responder por "Deus" um problema que pra Deus não é problema. Pois, assim como eu existo livre [...] a natureza também tem suas 'liberdades'... que acontecem na deflareação dos seus sistemas e mecanicas autônomas... Daí o nome ser n-a-t-u-r-e-z-a.
Ou seja: a Natureza tem vida própria, assim como nós; embora a nossa aconteça com a presunção do auto-conhecimento [mais que relativo], e a existência da Natureza aconteça na mecanica do Natural; ou seja: do que tendo sido craido tornou-se algo em-si como fenômeno...; e que acontece de modo automático uma vez que as cadeias se deflagrem fenomenologicamente falando.
O conceito da Natureza como "deusa das execuções penais de Deus" foi profundamente desenvolvido e convenientemente afirmado pelos teólogos católicos medievais. Ora, pouca é coisa é mais poderosa para controlar pessoas do que falar em nome de "Deus e da Natureza" à um tempo só; e mais: criando uma Teológia Moral de Causa e Efeito na observação da Natureza como "Vara Divina" em relação aos mamíferos humanos crentes. 
Todavia, hoje [não de agora, entretanto], os "cristãos" sofrem na armadilha pseudo-teológica que eles mesmos criaram.
O que me impressiona é ver pastores, sacerdoes, pensadores, etc... -- se sentindo na obrigação de entender a "deusa executiva da ações penais do divino: a Natureza; mas não com uma abordagem Científica na observação dos fenômenos", porém, completamente animista e bruxa na sua concepção mágica...
E pior: tentam explicar... Rsrsrs!
Ora, quando uma calamidade Natural acontece minha última pergunta é sobre Deus. Todas as minhas perguntas são sobre os mamíferos humanos e suas intervenções diabólicas na Natureza.
Hoje quando vejo calamidades naturais eu olho no espelho!...
A culpa é minha!
Toda-via [...] existe o "Ainda que"... 
Sim, é com um 'ainda que' [...] que os salmistas profetas vencem a perplexidade.
"Ainda que os mares... os montes... os abismos... as ondas... as muitas águas"... ou qualquer fúria natural sobrevenha, se diz: "Nele eu confiarei".
Confiarei depois que acontecer tanto quanto antes de acontecer.
Na realidade eu sei que tudo pode acontecer!
A certeza de Deus em mim não é uma confiança de Seguradora. É apenas paz em mim; contra ou apesar de tudo ou qualquer coisa...
"Vós valeis mais que pardais"... -- ensinou Jesus.
Mas o que Jesus disse é no sentido de que calamidades podem acontecer a pardais, mas não com a gente?...
Não! Jesus falava de significado relacional com o Pai. Homens podem ter uma relação de consciência confiante em relação ao Pai, ao passo que os pardais têm um vínculo de natureza institiva com o Pai. Confiança consciente é mais do que intinto de confiança que não sabe de si.
Portanto, pare de reclamar e de fazer perguntas de mamíferos humanos caprichosos!
"Deus! Por que eu?" - pergunta de Playboys religiosos.
O Evangelho não produz filhos de Deus playboys!
Seja homem!
Caio

Zaqueu - Ed René Kivitz - Parte 2 (final)

Carta de Cristo à igreja brasileira


Por Hermes C. Fernandes


“Aos anjos da igreja do Brasil escreve: Isto diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo, dos quais tu não podes te esconder.[1]


Conheço as tuas obras; tens nome de que vives, mas estás morto. Te gabas de ser protagonista de um grande avivamento, mas não sabes que estás moribundo. Teu avivamento artificial e sensacionalista não me comove, nem tampouco produz transformação na sociedade onde estás inserido.[2]

Conheço as tuas obras, as tuas estratégias, o teu marketing, e mesmo que te aches quente, na verdade não és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! Tua mornidão e apatia já me causam náuseas. Estou a ponto de te vomitar.[3]

Tu te achas rico, por causa de tuas suntuosas catedrais, como se Eu me impressionasse com sua exuberância; te esqueceste que Eu não habito em templos feitos por mãos? [4]

Tu dizes: Rico sou, e estou enriquecido, e de nada tenho falta. Mas não sabes que és um coitado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.[5]

Tua riqueza é fruto de extorsão, de manobras políticas, de sacrifícios dos mais pobres, que caem em suas teias por desconhecerem a minha Palavra. Esqueceste que não quero sacrifícios, e sim misericórdia?[6]

Começaste bem, mas te corrompeste. Deixaste de ser igreja, para ser empresa. Deixaste o teu primeiro amor. Lembra-te de onde caíste! Arrepende-te, e pratica as primeiras obras. Se não te arrependeres, brevemente virei a ti, e removerei do seu lugar o teu candeeiro, tirarei o teu alvará, e passarás a trabalhar na escuridão e na clandestinidade espiritual.[7]

Tenho contra ti que toleras o espírito do consumismo, e ainda o estimulas com suas correntes de prosperidade. Tenho lhe dado tempo para que te arrependas, mas tu não queres te arrepender.[8]

Tu não te pareces comigo, mas com o mundo. As mãos que tu tens estendido ao Pai em louvor, não têm sido estendidas ao próximo em Amor. Em vez de buscar me conhecer mais, tu preferes conhecer as profundezas de Satanás,[9] ignorando que Eu mesmo o despojei através de minha Cruz. Mas tendes no Brasil algumas pessoas que não contaminaram as suas vestes, nem a sua consciência.[10]

Estas não se venderam aos modismos doutrinários, mas permanecem fiéis, retendo o que receberam. A estas digo: Guarda o que tens, para que ninguém tome a tua coroa. [11]

Sei que habitas no meio a idolatria, superstições, feitiçarias, contudo, reténs o meu nome, e não negaste a minha fé[12].

O que tendes, retende-o até que eu venha. Ao que vencer, e guardar até o fim as minhas obras, eu lhe darei autoridade sobre as nações, e com Cetro de ferro as regerá, quebrando-as como são quebrados os vasos de oleiro; assim como também recebi autoridade de meu Pai.[13]

Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz à igreja brasileira. [14]

[1] Apocalipse 2:18
[2] Apocalipse 3:1
[3] Apocalipse 3:15-16
[4] Atos 7:48
[5] Apocalipse 3:17
[6] Oséias 6:6
[7] Apocalipse 2:4-5
[8] Apocalipse 2:20-21
[9] Apocalipse 2:24; Colossenses 2:15
[10] Apocalipse 3:4
[11] Apocalipse 3:11
[12] Apocalipse 2:13
[13] Apocalipse 2:25-27
[14] Apocalipse 2:29