quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Haja capim!!



No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala, ordena o
professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era
Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da
sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro:
dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural.Tenha
um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou
acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!

O QUE ME ESPANTA…


O que mais me espanta a cada dia […] são duas percepções.
A primeira é a incomunicável realidade de Deus. Pois, mesmo quando se fala de Jesus com simplicidade e clareza, se não houver a Luz do Espírito iluminando o nosso espírito, não há meios de uma mente humana chegar a Deus. Ele é inalcançável por nós. Não existe para nós sem Sua própria revelação; embora as coisas criadas gritem aos nossos sentidos acerca da divina complexidade dos universos criados, a maioria já nem sabe o que é exposição e imersão no significado da vida como um ente natural.
Sim, isso de um lado do meu aturdimento. Pois, de outro lado, ponho-me crescentemente perplexo com a minha e a nossa ignorância. A nossa estupidez é assombrosa. Nossas limitações de intuição e nossa crescente morte interior, por mais tecnológico que alguém se imagine, são de incomparável perda humana.
Assim, do ponto de vista de minha mera observação humana [e, portanto, mais que limitada], digo que quanto mais assim […] for ficando o ser humano […] mais profunda tem que ser a ação divina que penetre essa crosta grossa […] que blinda a condição humana até em sentimentos e exposições que a humanidade tinha […] no que concernia a nutrir uma existência interior [...] hoje morrente entre nós.
Para quase todos os humanos a Natureza morreu como possibilidade de imersão nela; e, para dentro do ser [...] o que se percebe é um estado de devastação da natureza humana nas bases de sua sobrevivência mais significante: as da alma e do espírito.
Sinto, todavia, que a devastação de dentro é muito mais profunda!
A primeira percepção me quebranta. A segunda me angustia.
Entre-tanto… “assim gememos em nossos corpos… aguardando a adoção de filhos”.

Caio

Ed René Kivitz - Surpresa