segunda-feira, 1 de julho de 2013

TUDO NASCEU DA MORTE DE DEUS!



“Pois tudo foi criado por meio Dele e para Ele. Ele é antes de todas as coisas. Nele tudo subsiste!” 
Somos ensinados por Deus que toda vida é precedida pela morte; e não o contrário. 
Alguém diria: 
“Mas isto assim se tornou apenas depois que a morte entrou no mundo, por Adão!” 
Ora, eu não creio assim por um simples fato da Revelação de Deus ao homem, e que nos assevera que o Cordeiro de Deus foi Imolado [morte] antes que o Universo fosse criado, ou, começasse a ser criado. 
Desse modo, foi Deus mesmo quem estabeleceu que a vida fosse precedida pelo Sacrifício.
O Único Alguém que É, morre para que outros sejam! 
Então, o Universo foi criado! 
Hoje em dia as ciências Física e Astronômica nos dão conta que, provavelmente, antes da Explosão do Big Bang deve ter havido algo como um anti-espaço e um anti-tempo [embora ainda não houvesse tempo e espaço]. 
Ou seja: se assim for, até para criar o que seria espaço/tempo, bem como todas as dimensões do Universo e dos Multiversos dimensionais, Deus “morreu”; Deus criou o Nada; provou a morte no Nada; e, só depois, criou e começou a criar todas as coisas. 
Desse modo, se assim for, até na dimensão que se pode estudar com nossos aparatos, vê-se o Sacrifício, a retração, o esvaziamento, o não julgamento divino de que criaria sem que isso antes implicasse em oferta de Vida. 
O Filho é Aquele em Quem, por Quem e para Quem todas as coisas foram criadas; pois, Ele, o Filho, o Cordeiro, o Cristo Eterno, o Jesus antes das Eras existentes — é também Aquele que se entregou ao Nada para que Tudo pudesse existir. 
É a entrega do Cordeiro antes da fundação de todos os mundos o poder que pariu a existência no Nada! 
O Nada foi adubado pela morte do Cordeiro a fim de que tudo dali pudesse ser fertilizado. 
Por isto o Sacrifício precede a Criação, fazendo com que a Criação seja obra da Redenção. 
Assim, pode-se ver que este é o principio operante em todo processo de vida. 
Pela mesma razão Jesus disse que se o grão de trigo não morrer, fica ele só; se, porém, morrer, produz muito fruto. 
É ainda pela mesma razão que Paulo diz que o que hoje semeamos [neste ser-corpo-semente que somos], tem de morrer, pois, o que semeamos somente nasce na morte do que sendo morte se camufla como vida. 
Para nascer de novo tem-se de morrer. 
Para ser discípulo da Vida tem-se que morrer. 
Para ser homem novo, o velho homem tem de morrer. 
Além de tudo, o Sacrifício do Cordeiro antes de Tudo, esvaziando-se de Si mesmo, criando o Nada, e, dele, eclodindo todas as coisas em processos de vida-sacrifício-vida. Sim! Para que assim fosse Ele, antes de Tudo, esvaziou-se de Si mesmo, criando o Nada; e, dele, eclodindo todas as coisas que em processos de vida. 
Até a ciência Física dá testemunho dessa Morte antes de toda vida. 
Sendo Deus Ele mesmo se esvaziou; e, de Sua Morte, surge a Primeira Ressurreição: a ressurreição do Filho, a fim de que pelo poder de Sua entrega e de Sua vida, todas as coisas fossem criadas.
Neste amor ando seguro até pelos buracos negros do Cosmo!

Nele, que somente criou porque deu Sua vida, tornando-se o Redentor de tudo o que veio a criar,

Caio 

Jesus no novo filme do Homem de Aço


Por Hermes C. Fernandes

Assisti ontem à pré-estreia do filme "Homem de Aço" acompanhado do meu filho Rhuan. Não é segredo pra ninguém o quanto gosto de filmes de super-heróis. Eu tinha oito anos quando foi lançado o primeiro filme do Super-Homem com  Christopher Reeve. Desde então, tornei-me fã incondicional do personagem da DC Comics. Ainda hoje me recordo com alegria das vezes em que amarrei uma toalha no pescoço, pus uma sunga por cima da calça que usava na educação física da escola e saí saltando da beliche do meu quarto como se fosse capaz de voar. 

De todos os filmes e séries do homem de aço, nenhum superou este último. Não apenas por seus efeitos especiais, mas, sobretudo, pela originalidade do roteiro, que trouxe vários elementos estranhos à história clássica consagrada pelos gibis. 

Dentre as coisas que mais me chamaram a atenção, quero destacar o paralelo proposital que se faz com a história de Jesus Cristo. Há um momento de crise em que Clark Kent procura um sacerdote em busca de conselho. Sua imagem sobreposta à de um vitral retratando Jesus foi flagrantemente sugestiva. Como Jesus, ele também foi enviado ao mundo e aos trinta e três anos teve que decidir entre revelar-se ou não ao mundo. Mesmo sabendo que a humanidade não estava madura o suficiente, ele resolve correr todos os riscos para evitar que o mundo fosse destruído por Zod e seus comparsas e se transformasse num novo Kripton.

O diretor do filme afirma que esse paralelo havia sido deixado de lado ao longo dos anos, com as inúmeras variações de histórias contadas do personagem através dos quadrinhos ou do cinema. “A relação entre Jesus Cristo e Superman não foi inventada por nós. Existe desde a criação do personagem. Mas é uma dessas coisas que desapareceram nas últimas décadas", explicou Zack Snyder durante a coletiva de lançamento do filme.

A equipe de marketing da Warner, distribuidora do filme, convidou pastores para assistirem ao longa-metragem. Além disso, preparou material destacando as cenas do filme que fazem alusão à narrativa bíblica sobre Jesus, e o está enviando a pastores dos Estados Unidos para que seja usado em suas pregações. “Como é que a história do Superman poderia despertar nossa paixão pelo maior herói que já viveu, morreu e ressuscitou?”, questiona o material enviado aos pastores.

Kal-El é filho único de Jor-El, que o envia à Terra para salvá-lo da destruição eminente do seu planeta. Em séculos, Kal-El foi o único ser de Kripton nascido de maneira natural, sem a utilização de processo artificial, num incrível paralelo com a concepção virginal de Jesus. Antes de enviá-lo à Terra numa manjedoura high tech,  Jor-El consola sua mulher Lara que teme pela segurança do seu filho num planeta hostil: “Ele será um deus para eles”.

Ao chegar a Terra, Kal-El é criado por pais adotivos como Clark Kent, e aos 33 anos, se vê perante um dilema: sacrificar-se para salvar a humanidade de seu inimigo. Jesus foi crucificado na mesma idade, para pagar pelos pecados de todos e garantir salvação. “O que Jesus e Superman oferecem através de suas ações ‘humanas’ e heroicas é esperança”, diz o material enviado aos pastores.

Além deste paralelo proposital, outra coisa me chamou muita a atenção. Antes de enviá-lo para a Terra, seu pai toma um crânio que parecia de um ancestral humano, a que chama de Códex, e colocando-o numa aparato tecnológico, transfere para o corpo da criança o código de DNA de todos os kriptonianos. Quando Zod chega ao nosso planeta, sua intenção é terraformá-lo, transformando-o num novo Kripton e extrair de Clark Kent o DNA do seu povo, trazendo-o de volta à vida. Nunca havia visto este argumento antes. Kal-El (Kent) reúne em seu próprio corpo todos os membros de sua raça. Para mim, este foi o mais incrível paralelo que o filme faz com Jesus Cristo (ainda que seus autores não tenham percebido isso). As Escrituras dizem que na plenitude dos tempos, Jesus reuniu em Si mesmo todos os seres celestiais e terrenos. A partir daí, Deus Se relaciona com a humanidade em Cristo. E é por estarmos "n'Ele" que temos a esperança da ressurreição. 

Se não assistiu ainda, aproveite a primeira oportunidade e, se possível, convide os irmãos da igreja para o assistirem, e, depois, debaterem sobre o paralelo entre ele e nosso Salvador. Posso garantir-lhe que vai valer a pena

Cecília Meireles

De que são feitos os dias? 
- De pequenos desejos, 
vagarosas saudades, 
silenciosas lembranças. 

Entre mágoas sombrias, 
momentâneos lampejos: 
vagas felicidades, 
inatuais esperanças. 

De loucuras, de crimes, 
de pecados, de glórias 
- do medo que encadeia 
todas essas mudanças. 

Dentro deles vivemos, 
dentro deles choramos, 
em duros desenlaces 
e em sinistras alianças...