quarta-feira, 30 de abril de 2014

Universo Elegante - Episódio 3 - Bem vindo a 11ª Dimensão .

Doc: Universos Paralelos (Completo e Dublado) // BBC

AOS CRENTES MÁGICOS...



Uma das coisas que sempre me impressionaram na natureza humana é a nossa capacidade de criar qualquer realidade que desejemos; e, a seguir, projetá-la em alguém, em alguma coisa, em algum lugar ou individuo; ou ainda sobre uma instituição, seja ela de qual natureza for... — para, então, entregarmo-nos à fantasia... como se aquilo fosse a coisa mais real e genuína possível; até que depois de um tempo..., ao verificar que espinheiros não dão uva, saímos chorando, chocados, lamuriando contra Deus e a existência, sentido-nos enganados; e tudo porque espinheiros dão espinhos e videiras dão uva, embora nós tenhamos teimado em plantar uma natureza e esperando ceifar a outra...
Assim, relembrando que espinheiros não dão uvas, digo:
Toda mentira adoece o mentiroso, e inicia nele uma doença na mente; a doença da fantasia armada e destrutiva; além de que faz dele um ser mau caráter, pois, toda falsificação da realidade é a própria criação do diabo no interior do inventor, do mentiroso...
Não existe boa traição. Toda traição é traição, ainda que seja do policial ao bandido; e a sua conseqüência é que todo traidor fica pior do que qualquer traído, por pior que ele seja; e mais: quanto melhor for o traído, pior ficará o traidor...
Não existe pai e mãe que mereçam ser desonrados. Quem desonra pai e mãe deflagra o mecanismo de autodestruição no ser... Por isto ele não será longevo na alma...
Não existe o lúcido adorador de ídolos... Quem adora a um ídolo fica sempre menor do que ele, até que nele se dissolva...
Ninguém cuja profissão existencial seja perseguir acabará a vida doce...
Quem dissimula com habilidade se torna o diabo de si mesmo para sempre...
Quem dá falso testemunho cria para si mesmo aquilo que falsamente testemunhou...
Todo aquele que julga e decide o destino de alguém, cria para si mesmo o padrão pelo qual Deus o julgará...
Quem entrega os tesouros de sua alma a alguém que não seja confiável, será devorado pelo suíno que receber tais preciosidades como dádivas de um insensato...
Quem não serve copos de água ao sedento jamais beberá da fonte da água da vida...
Quem nada dá a ninguém, esse nunca terá o que seja Graça de Deus...
Quem ama a morte é filho do inferno...
Quem odeia é sócio do diabo na destruição da vida; e com ele compartilhará o mesmo destino...
Quem trama o mal ficará louco e paranóico, e morrerá de suas próprias armadilhas...
Todo aquele que inveja se torna o mais feio dos homens...
arrogante é o coveiro de sua própria sepultura...
sedutor vira lesma gosmenta na alma... E ele mesmo morrerá sem se suportar...
Todo aquele que vive para esconder um dia não mais saberá o caminho de volta de seu próprio labirinto de enganos e ocultamentos...
Assim é a vida...
E não há oração, unção, mágica ou poder algum que possam mudar a natureza de tais coisas!
Bem-aventurado o que crê na verdade da realidade e na realidade da verdade!
O que passar disso..., é tentativa de fazer mágica na existência!...


Nele, que nunca nos mandou praticar mágica, pois Ele não acredita em mágica,


Caio

segunda-feira, 28 de abril de 2014

O QUE É UMA MENTE ABERTA?


Examinai todas as coisas e retende o que seja bom” — Paulo.

Uma das coisas que hoje mais me impressionam acerca da mente humana é a capacidade das pessoas de não incluírem em suas vidas coisas e eventos inexplicáveis.
Sim! Assusta-me que as pessoas experimentem o inusitado, e, apenas por ser inexplicável, o arrancam de suas mentes, lembranças e histórias; ou ainda como referencias freqüentes na tentativa de entender o que não podendo ser negado, não seja, todavia, ainda explicável... 
Por exemplo:
Quando eu tinha 13 anos, juntamente com meu pai e cerca de 12 a 13 amigos, indo de Niterói para Itaperuna, no Estado do Rio, vimos, todos nós, no meio do céu, um objeto brilhante como se fora uma esfera prateada altamente brilhante, o qual estava parado, imóvel, no meio do firmamento azul.
Papai parou o carro e todos nos pusemos em pé, ao lado da estrada estreita de asfalto, olhando, perplexos, aquela coisa inexplicável. Ficamos alguns minutos ali especulando sobre o que seria aquilo. Papai descartava todas as sugestões que dávamos. Então alguém disse que seria um balão meteorológico, mas papai também descartou a idéia. Então, de súbito, a esfera saiu voando em velocidade impensável para nós, deixando apenas um risco de nuvem como rastro; e, assim, sumiu como se nunca estivesse estado ali.
Fomos embora comentando o episódio. No dia seguinte, no entanto, já na volta para casa, os meninos começaram a dizer que era melhor ninguém comentar aquilo, pois, ninguém acreditaria. Na realidade voltamos para casa e ninguém mais falou no assunto. Eu, todavia, não podia descartar o que eu havia visto apenas porque era inexplicável. Portanto, continuei a me interessar sobre o assunto, pois, mesmo que não pudesse entender ou mesmo saber o que era aquilo, não me era, todavia, possível viver como se tais coisas inexplicáveis não acontecessem.
Seis anos depois, já convertido e significativamente “maduro” mentalmente, em meio a uma aula de Física na Escola Técnica Federal do Amazonas, eu e toda a Escola fomos molestados por uma gritaria geral..., e, juntos, corremos para a janela da classe de aula. O professor de Física, professor Bessa, ficou ao meu lado na mesma janela.
Dali vimos chocados e em silencio um objeto que parecia uma montanha em forma de uma “Traça Gigante”, vazada de luz de dentro para fora, o qual vagava lenta e majestosamente sobre o céu da cidade... Foram não mais do que alguns minutos de avistamento, quando a “montanha” fez a volta suavemente sobre nós e foi deslizando no céu na direção do Rio Negro.
O professor Bessa nos disse que aquilo não era desta ordem de cosias, mas que ele não sabia o que era e nem poderia explicar.
Eu, agora crente, olhava para aquilo e pensava apenas na volta do Senhor!...
Saí dali e fui até a casa daquela que veio a ser a mãe de meus filhos, e, ao lá chegar, fui informado de que ela, o pai, que era Capitão dos Portos de Manaus, e todos os marinheiros de plantão na Capitania, que fica às margens do Rio Negro — haviam visto aquilo por mais de oito minutos, vagando sobre o rio até que desapareceu suavemente, assim como havia surgido.   
No dia seguinte não se falava em outra coisa na cidade toda. Era o ano de 1974. A cidade toda viu... E, por alguns dias, como todos haviam visto, se falava no assunto, mas, logo depois, tudo foi esquecido...
Seguindo na mesma linha de exemplo — não que seja a mais importante, mas é sem dúvida uma das mais ilustrativas do que desejo afirmar — vejo, hoje, todos os dias, a quantidade enorme de avistamentos da mesma natureza sendo reportados no mundo inteiro apesar da oposição dos Governos dos países e das empresas que possam institucionalmente ser chamadas a “testemunhar”.
São avistamentos cada vez mais freqüentes e documentados por radares, câmeras, fotos, radiação alterada em lugares, emissões estranhas de freqüências que paralisam equipamentos, sem falar em “quedas” de tais coisas em vários lugares, cujo material é imediatamente recolhido pelas autoridades, embora os impactos no chão e os efeitos radioativos não permitam pensar que se tratava apenas de uma “impressão” falsa tida pelas inúmeras testemunhas oculares.
Hoje em dia há milhares de avistamentos presenciados por toda sorte de testemunhas especializadas, como pilotos de caças supersônicos, pilotos de aviões comerciais, astronautas, técnicos de aeroportos, etc.
E mais: tais coisas espantosas acontecem no mundo todo desde a antiguidade. Mas para que não se viaje para o passado farto de tais testemunhos, fiquemos apenas no tempo presente.
Ora, com isto, o que digo é que me choca ver a cegueira auto-imposta. Sim! Assusta-me que tudo aquilo que não seja explicável ainda por nós, os humanos, tenha que se tornar “tabu”.
Os cientistas, por exemplo, buscam vida extraterrestre, mas, impõe condições para a admissão de tal possibilidade. Aceitariam tal possibilidade apenas se eles mesmos, em algum lugar fora da Terra, achassem vida insipiente ou desenvolvida. Mas, se tal coisa se manifestar ao povo, abertamente, sem que os cientistas sejam os privilegiados pelo avistamento, então, não serve; posto que nada seja real na percepção humana hoje em dia, sem que seja validado pela “ciência” ou por “cientistas isentos”.   
Os Governos dos países, com exceção dos paises pobres, escondem tudo, temendo que haja uma comoção mundial desinteressante ao controle das massas.
Os Esotéricos, todavia, levam tais coisas a sério, e, por tal razão, as “mentes ilustradas” entre nós, pensam: “Isso é coisa de Esotéricos!” — e, assim, nem mesmo se interessam pelo assunto, apenas porque grupos esotéricos se interessam.
Os cristãos, por seu turno, não entendendo o fenômeno e temendo relativizarem as Escrituras, que explicitamente nada falam sobre o assunto, tratam a questão com descaso, como coisa de esotéricos ou de ateus. E, assim, não têm interesse algum em pelo menos manterem-se abertos ao que esteja acontecendo, ainda que seja apenas por uma questão de respeito ao testemunho humano.
Ora, aqui não estou falando do fenômeno dos Óvnis, mas do fenômeno humano e mentalque faz com que coisas tão esmagadoramente documentadas e relatadas por milênios, sejam tratadas como se nunca tivessem acontecido.
Sim! O meu interesse, aqui, hoje, neste texto, é apenas mostrar como a mente humana é manipulável e silenciável; e mais: como ela é esquecidiça.
É nesse sentido que tenho dito a alguns “cientistas” que eu tenho uma mente infinitamente mais cientifica do que a deles, pois, estou aberto para considerar tudo.
E mais: não “limo” tais informações de minha mente apenas porque faltem explicações.
Ao contrario, fico aberto mesmo sem entender, pois, mantenho-me buscando linkar tudo o que possa ser integrado ao fenômeno em questão, ou que possa ser iluminado por ele, a fim de que eu possa compreender com mais clareza o que me cerca.
Então, alguns já me disseram que não posso ter a mente aberta pelo fato de que um homem de fé tem um script pré-definido pelos dogmas da fé. Eu, todavia, sem negar que seja fato que eu tenha um Absoluto em minha mente, afirmo que ainda assim fico aberto a tudo, posto que pela fé eu saiba que todas as coisas procedam de tal Absoluto: Deus.
Quando se trata de Óvnis, por exemplo, não penso neles como visitantes de outros planetas, mas como manifestações de seres que nós chamamos de “espirituais” apenas porque sejam feitos de energias diferentes daquelas que constituem nossos corpos.
O que creio, no entanto, é que tais coisas não vêm de fora, posto que existam aqui mesmo, em uma ou mais dimensões paralelas à nossa, as quais são por nós chamadas de existências espirituais.
Entretanto, como disse antes, meu interesse aqui é no fenômeno de esquecimento auto-imposto ao qual as pessoas se submetem apenas por não entenderem algo.
As coisas que não entendemos devem ser guardadas por nós como coisas que não entendemos, mas sem que as tratemos como coisas que não existem.
Não entendo o Universo, mas nem por isto posso negá-lo. Afinal, eu existo em seu ambiente.
Assim, negar as coisas que não se entende é tão louco quanto negar que o Universo exista apenas porque não o compreendo.
Pense nisto!

Caio

Deus prefere rupturas abruptas ou transições?


Por Hermes C. Fernandes

A maioria dos cristãos crê que haverá um tempo de justiça e paz no mundo. Uns creem que isso se dará através da cristianização do mundo, pela agência da igreja. Mas a maioria prefere acreditar que isso se dará subitamente, quando Cristo vier em glória e aqui estabelecer o Seu reino.

Para nutrirmos uma esperança bem fundamentada, precisamos recorrer às Escrituras, em busca do modus operandi de Deus.

Como Deus tem trabalhado ao longo da História?

Ele prefere trabalhar com rupturas abruptas ou transições?

Se Ele trabalha com rupturas, é justo esperar que a qualquer momento a História sofrerá uma intervenção radical por parte de Deus, seja através de um vultuoso avivamento repentino, ou através da volta iminente de Cristo para o estabelecimento do Seu reino de paz e justiça.

Mas se for comprovado que o método usado por Deus é caracterizado por transições em vez de rupturas, é plausível esperar que Ele trabalhe de maneira gradativa na expansão do Seu reino entre os homens.

Será que encontramos na natureza algum indício de como Deus trabalha?

Em Gênesis 8:22 lemos: “Enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite”.

Verão e inverno são dois extremos dentre as estações. Foram as duas primeiras estações a serem nomeadas pelos humanos. O verão é caracterizado pelo calor, enquanto o inverno, pelo frio. Com o passar do tempo, os homens observaram que entre um extremo e outro, havia uma período de transição. O calor do verão não cede ao frio do inverno de um dia para o outro. Antes que o inverno chegue, o verão tem que ceder lugar ao outono. E antes que o verão volte, o inverno cede sua vez à primavera.

Hoje entendemos que o ano é dividido em quatro estações, e não apenas duas.

Da mesma maneira, o dia é dividido em duas partes de doze horas cada: o dia e a noite. O dia não vira noite de um minuto para o outro. Não se acende o sol como quem aperta um interruptor. Para que a noite vire dia, há um período extenso de transição que chamamos de “madrugada”. E para que o dia se torne noite, há um período chamado de “tarde”, ou “entardecer”. Da madrugada para a manhã há um breve momento chamado de “aurora”, ou “alvorada”. Da tarde para a noite há um breve momento chamado de “crepúsculo” (pôr-do-sol). Nada acontece abruptamente. Tudo obedece a uma ordem, a uma seqüência.

Podemos observar algo parecido no desenvolvimento da vida humana. Entre a infância e a vida adulta, há um período intermediário chamado “adolescência”. Neste período o indivíduo se adapta às novas dimensões do seu corpo, bem como às novas responsabilidades sociais da fase adulta. Ora se comporta como criança, ora como adulto. Alguns chamam esta fase de “aborrecência”, devido aos aborrecimentos sofridos pelos pais. Mas até isso é uma maneira de preparar os pais para “perder” seus filhos, atenuando o sofrimento por sua partida.

Da fase adulta à velhice, há um período intermediário que chamamos de “meia-idade”. Aos poucos, nossas forças diminuem, e nos habituamos às limitações da terceira-idade.

Já a velhice nos prepara para o grande salto, o momento da morte. O fato de sermos relegados a um segundo plano, nos dá a consciência de que a vida segue sem nós, de que não somos indispensáveis. O maior sofrimento que a morte trás se deve ao fato de não admitirmos que somos dispensáveis. Rubens Alves disse certa vez, quando perguntado se tinha medo da morte: “Não tenho medo da morte, tenho pena”. A gente tem dificuldade de aceitar que o mundo continua em sua trajetória, mesmo em nossa ausência. Não somos indispensáveis. E a velhice é o período que nos dá essa lição.

Imagine se dormíssemos crianças, e acordássemos adultos? E se no outro dia, amanhecêssemos idosos?

O filme “De repente trinta” fala sobre uma adolescente que acorda com trinta anos. Sem ter tido tempo pra se adaptar, ela passa pelas situações mais inusitadas e cômicas.

Cada fase do desenvolvimento humano traz seus próprios desafios, e nos prepara para a próxima.

O próprio Cristo teve de passar por cada fase. Ele poderia ter descido do céu já adulto. Mas em vez disso, experimentou ser um espermatozoide, depois um feto, um embrião, um bebê, uma criança, um adolescente, até chegar à maturidade, quando teve Sua trajetória interrompida pela morte, e por isso, não teve oportunidade de envelhecer.

Por que Ele não apareceu já adulto, oferecendo-Se para morrer por nossos pecados? Pra quê ter que passar por tudo aquilo? Ter que aprender a engatinhar, a falar, a andar? Tudo isso indica que Deus usualmente trabalha através de transições, e não de rupturas.

Vejamos, agora, através da História, a maneira preferível de Deus trabalhar. Na criação, por exemplo, Ele poderia ter feito todas as coisas instantaneamente. Bastava um estalar de dedos, e tudo surgiria do nada. Ninguém duvida que teria poder para isso. Entretanto, preferiu seguir uma seqüência. Tenha sido de 6 dias literais, como crêem alguns, ou em bilhões de anos, como advogam os cientistas, o fato é que Deus criou todas as coisas gradativamente, sem pressa.

Ao tirar o povo Hebreu do Egito, Deus poderia tê-los arrebatados até a Terra Prometida. Isso não constituiria qualquer dificuldade para Deus. Se Ele foi capaz de arrebatar Filipe, levando-o de um lugar ao outro em segundos, por que não poderia arrebatar todos os hebreus de uma só vez, poupando tanto trabalho? Mas em vez disso, permitiu que eles peregrinassem por 40 anos no deserto, até que estivessem prontos para herdar a Terra da Promessa. Já foi dito que o mais difícil não foi tirá-los do Egito, mas tirar o Egito do coração deles.

O deserto representa o período de transição entre o cativeiro e a promessa.

Quando chegaram à Terra que manava leite e mel, Deus poderia ter instituído um reino imediatamente. Mas antes que Israel estivesse pronto para ser governado por um monarca escolhido por Deus, teve que viver debaixo da autoridade dos juízes por muitos anos. Homens como Gideão, Sansão, Samuel, e até uma mulher, Débora, ajudaram a preparar o povo israelita para viver sob a autoridade de um rei ungido por Deus.

Quando Jesus inaugurou a era da Graça, Ele sabia que a igreja necessitaria de um período de adaptação. O livro de Atos narra essa fase de transição. Por isso, não pode tomar o livro de Atos como normativo para igreja nos dias de hoje. A igreja primitiva não nos serve de modelo. Nela, encontramos situações atípicas, como a que Paulo tomou a Timóteo, que era filho de pai grego, e o circuncidou “por causa dos judeus” (At.16:3). Mais tarde, o próprio Paulo advertiu: “Escutai! Eu, Paulo, vos digo que, se vos deixardes circuncidar, Cristo de nada vos aproveitará” (Gl.5:2).

Atos nos apresenta uma igreja adolescente, que ainda não se acostumara à realidade da Graça, e por isso, insistia em manter alguns resquícios da Lei.

O livro de Atos equivale, no Novo Testamento, ao livro de Êxodos no Antigo Testamento. Ele narra a peregrinação do Novo Israel, da escravidão da Lei, para a liberdade da Graça.

Por isso, nenhuma doutrina pode se fundamentar unicamente no livro de Atos dos Apóstolos.
Entre a remoção da Antiga Aliança, e a implementação da Nova, houve um período de transição. Foram necessários cerca de 40 anos, o equivalente a uma geração, para que a igreja tivesse o seu cordão umbilical cortado, rompendo de vez com o judaísmo. Isso se deu quando Jerusalém foi sitiada pelos romanos, e seu templo destruído, conforme previsto por Jesus. A antiga Jerusalém teve que dar lugar à nova Jerusalém, a igreja de Cristo.

E quanto ao Reino de Deus? De que maneira ele se estabelecerá no mundo? Será por uma intervenção abrupta, ou gradativamente?

Deixemos que o próprio Jesus nos diga:

“A que é semelhante o reino de Deus, e a que o compararei? É semelhante ao grão de mostarda que um homem tomou e plantou na sua horta. Cresceu e fez-se árvore, e em seus ramos se aninharam as aves do céu. Perguntou mais: A que compararei o reino de Deus? É semelhante ao fermento que uma mulher tomou e escondeu em três medidas de farinha, até que tudo levedou.” Lucas 13:18-21
Ambas as parábolas indicam claramente que a implantação do Reino de Deus é gradual, e não abrupta.

É comum vermos crentes sinceros esperando por uma manifestação espetacular do Reino de Deus no mundo. Mas o modus operandi de Deus é outro. Ele prefere a discrição, em vez do espetáculo. Jesus deixa isso bem claro ao declarar que “o reino de Deus não vem com aparência visível. Nem dirão: Ei-lo aqui! Ou: Ei-lo ali! Porque o reino de Deus está dentro de vós”(Lc.17:20-21).

Se Ele quisesse, poderia simplesmente aparecer para todos os homens, em um glorioso espetáculo, e dizer: Eu sou Deus! Tratem de obedecer aos meus mandamentos! Mas, pelo que tudo indica, não é isso que Ele pretende fazer.

A semente de mostarda já foi plantada. O Filho de Deus já estabeleceu Seu Reino entre os homens em Seu primeiro advento. E o fermento já começa a levedar!

Estamos vivendo em um período de transição. Em breve, aquela pequena semente terá se espalhado em toda a Terra, e justiça do Reino brotará. Não é à toa que Jesus Se apresenta como a “Estrela da Manhã”, aquela que anuncia que o dia já está amanhecendo.

O caminho proposto por Deus à igreja é a vereda dos justos, que “é como a luz da aurora que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito” (Pv.4:18). Estamos a caminho do dia perfeito, quando o Sol da Justiça brilhará em todo o Seu resplendor.

João dá testemunho de que “as trevas vão passando, e já brilha a verdadeira luz” (1 Jo.2:8). Paulo também parece concordar com a afirmação joanina, ao declarar: “A noite é passada, e o dia é chegado. Rejeitemos, pois, as obras das trevas e vistamo-nos das armas da luz”(Rm.13:12). Podemos dizer que estamos vivenciando a aurora do Novo Dia. Já podemos contemplar o degradê, resultado dos primeiros raios solares que despontam no horizonte celeste.

Cabem aqui as palavras proféticas proferidas por Isaías: “Levanta-te, resplandece, pois já vem a tua luz, e a glória do Senhor vai nascendo sobre ti. As trevas cobrem a terra, e a escuridão os povos; mas sobre ti o Senhor vem surgindo, e a sua glória se vê sobre ti” (Is.60:1-2).

Repare no uso do gerúndio, demonstrando claramente que se trata de uma transição, e não de algo abrupto: “A glória do Senhor vai nascendo sobre ti (...) Sobre ti o Senhor vem surgindo”. Portanto, é hora de levantar, de despertar de nosso sono letárgico, e assumirmos uma postura de vanguarda neste mundo. Esta é a ordem do dia para igreja de Cristo espalhada no mundo:“Desperta, ó tu que dormes, e levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará”(Ef.5:14). Em vez de ficarmos aguardando uma manifestação repentina do Reino de Deus, arregacemos as mangas e trabalhemos por sua expansão.

Já, já, poderemos fazer coro com Salomão: “Vê! Já passou o inverno; as chuvas cessaram, e se foram. Aparecem as flores na terra; o tempo de cantar chegou, e a voz das rolas ouve-se em nossa terra. A figueira já deu os seus figos, e as vides em flor exalam o seu aroma” (Ct.2:11-13a).

sábado, 26 de abril de 2014

GENTE DE INTRIGAS



A Bíblia dá singular importância negativa ao ser humano que faz intrigas.

A futrica entre irmãos é mencionada como sendo uma das coisas que Deus odeia.

Existe gente que parece que tem um softer de intriga rodando o tempo todo.

Há graus diferentes!

Há desde aqueles que se limitam a espalhar um boato—e fazer daquilo um prazer, quase uma missão—, aos piores, que são aqueles que se comprazem na destruição, que são capazes de grandes armações, que deleitam-se em dizer: Eu f... aquele f....d.p....

Dizem isto ainda rangendo os dentes. 

São capazes de ter prazer póstumo na má obra.

Infelizmente a gente tem que observar que a religião muitas vezes é o melhor esconderijo para esse tipo de gente.

Daí os perseguidores de Jesus serem todos religiosos e todos ávidos pela intriga.

Se observarmos, boa parte das dores que viraram orações nos salmos, foram o produto da angustia ante a intriga, a maquinação, o ardil, a trama de línguas, a instigação do mal contra a vida do próximo.

E tudo isto, na Bíblia, acontece sob os disfarces da piedade e da religiosidade.

Por que estou escrevendo isto?

Ora, é que acabei de ficar sabendo de um intriga, e me irritei de tal modo que andei da cozinha até o escritório, e, sem me dar conta, escrevi este texto em não mais do que uns minutinhos—assim, como uma resposta de minha alma ao diabolismo da intriga, da futrica, da maledicência, e da língua venenosa e insaciável pela proliferação da mentira ou até mesmo da verdade, só que pronunciada com o desejo da morte, e não vida; o que a torna uma verdade diabolizada. 

Sem amor até a verdade se torna uma mentira.

Que o Senhor nos salve daqueles que promovem discórdias entre irmãos!

Que o Senhor torça as línguas que tremulam para anunciar o mal!

Que toda trama e ardil morram nas bocas que as conceberam como palavras.

Que o Senhor nos faça vencer o mal com o bem!

Que a minha resposta à intriga seja a serenidade!

Em nome de Jesus,



Caio

sexta-feira, 25 de abril de 2014

As Doutrinas Nazistas

Quantas dimensões a física conhece?


Oficialmente, apenas quatro, mas há teorias que sugerem até dez dimensões. Uma das correntes científicas que defendem as dez dimensões é a Teoria das Supercordas, que afirma que as dez dimensões interagiriam entre si como as cordas de um violino. Mas tudo fica só na especulação: os próprios cientistas admitem que, com a tecnologia - atual, ainda não é possível comprovar as dez dimensões.
Os dez mandamentos
Na Teoria das Supercordas, dimensões vão de uma simples reta até um conjunto de big-bangs
1. Antes da primeira dimensão, existe a dimensão zero, que é apenas um ponto. A conexão entre dois pontos forma a primeira dimensão, que é uma reta. Nosso conceito de largura vem dessa conexão entre os pontos
2. O plano é a segunda dimensão. Para ser bidimensional, um objeto precisa de dois valores numéricos (correspondentes aos nossos conceitos de largura e comprimento) para ser situado, porque ele tem dois eixos
3. A terceira dimensão é o espaço. Para um objeto, isso significa ganhar profundidade e se tornar tridimensional, ou seja, ser dono de três valores numéricos que o situem (largura, comprimento e profundidade)
4. A quarta dimensão é a duração ou o tempo. Ela é a linha que leva cada ser quadrimensional (como nós, seres humanos) do começo (eu bebê) ao final da existência (eu velhinho). Nós não percebemos essa dimensão, por isso não podemos voltar ou avançar no tempo para ver nossos "eus" passados e futuros
5. Na quarta dimensão, a cada momento, uma série de variáveis define o que seremos no instante seguinte. A versão que fica (o eu "normal") é apenas uma entre infinitas que poderiam rolar (como o "eu viking", "eu pirata" e "eu palhaço"). A quinta dimensão é o conjunto de todas essas versões
6. A sexta dimensão é o caminho entre as possibilidades da 5D. Seria como se todas as suas infinitas versões estivessem dispostas em um plano, como uma folha, e você pudesse dobrar essa folha, encostando um lado (o "eu normal", por exemplo) em outro lado (como o "eu viking")
7a. Os vários "eus" possíveis da 6D estão dentro de um universo. A sétima dimensão pega o conceito de linha temporal da 4D e aplica a todo esse universo, traçando uma linha do tempo que começa no big-bang, evento que teria dado início a tudo
7b. Mas não é só: a sétima dimensão também diz que, assim como cada um de nós, o universo também pode ter várias versões, e estabelece que existem universos alternativos ao nosso, originados do mesmo big-bang
7c. O "nosso" big-bang é apenas uma possibilidade. Podem existir outros big-bangs diferentes que podem ter dado origem a outros universos, os quais também podem ter infinitas versões. A 7D reúne todos os big-bangs e todos os infinitos universos possíveis
8. Imagine que cada uma dessas bolinhas da imagem acima é um dos big-bangs (com seus respectivos universos derivados) existentes na sétima dimensão. A oitava dimensão é um vértice, um ponto de intersecção a partir do qual se pode chegar a qualquer uma das "bolinhas"
9. Partindo da figura da 8D, imagine que o vértice é um ponto onde o plano formado antes pode ser dobrado. A nona dimensão nada mais é do que uma dobra nesse plano, para encostar um big-bang no outro e permitir viajar entre eles - como as viagens entre os "eus" na 6D
10. A décima dimensão é o conjunto de todos os caminhos para todos os big-bangs, que dão origem a todos os universos. Imagine pegar todas as nove dimensões e juntar tudo num pontinho. Essa é a décima dimensão - o fim do caminho, de onde não há mais para onde ir
Fonte: Blog Mundo Estranho

Vestígios da Evolução na Bíblia - Hermes C. Fernandes

quinta-feira, 24 de abril de 2014

EXISTINDO ENTRE MONTES E QUEDAS...



Deus determinou que o mundo jamais o conhecesse por sua própria sabedoria, nos diz Paulo escrevendo aos de Corinto, na Grécia. 

Ou seja: pelos meios humanos, por melhores que sejam, nenhum homem chega a conhecer a Deus — garante Paulo, ecoando Jesus, quando afirmou que não os sábios [laborando pela sua própria sabedoria], mas sim os pequeninos recebiam revelação. 
Os judeus haviam pensado que por sua própria justiça humana, fruto de uma suposta obediência externa à Lei de Moisés, eles conheceriam a Deus ou pelo menos viveriam para não Lhe provocarem a Ira.
Os gregos, no entanto, são os judeus da sabedoria como salvação!
O monte Sinai dos gregos era o Olimpo. A Lei dos gregos era a Sabedoria ou a Filosofia. 
Mas assim como Paulo decreta contra a presunção dos judeus “que todos pecaram e todos igualmente carecem da glória de Deus”, ele também decreta como voz do Evangelho aos gregos que viviam no Monte Sinai da Filosofia e da Sabedoria [o Olimpo], que Deus determinou que ninguém o conhecesse por meio de sabedoria humana ou da arte do filosofar; ou de psicologizar a existência, por exemplo.
Na ordem bíblica das Quedas o que se tem é o culto ao Belo [Satanás], o culto à Liberdade [Adão e Eva], o culto à Lei [os Judeus], o culto à Filosofia e à Sabedoria [os gregos] —; e, no final, ter-se-á a queda da Grande Babilônia, que é feita da soma de todas as quedas resultantes de todos esses “cultos humanos”.
Isto porque para Deus o Belo é o ser, a liberdade é amor, a lei é verdade, a Sabedoria é Crer.
Ora, se Deus determinou que ninguém o conheça por meios de auto-elevação, por que se queixa Ele de que eu não o conheça?
Ora, quando se diz que o homem não pode conhecer a Deus por seus próprios meios, apenas se diz o óbvio. Afinal, que é o homem? 
A Terra nos diz quem somos quando ameaça falir em razão de nossa existência!
Se o Planeta não nos suporta, por que nos suportaria Deus?
O homem é pó, é poeira, é cisco arrogante, é sereno com complexo de Oceano, é uma breve névoa de soberba...
O único “Deus” que caberia em tal capacidade seria e é o próprio diabo!
Por isso o mundo jaz no maligno; pois lhe é natural seguir o Belo que pelo narcisismo desencadeou as demais quedas na criação, sendo que cada queda tem sua própria responsabilidade.
Então, eu digo: Estou perdido!
Sim! Pois, entregue a mim mesmo perdido estou de todos os modos!
Assim, a salvação está na Entrega à fé, e não em qualquer que seja o esforço humano. 
A questão é que a doença humana é não crer. 
Desde o início... Deus diz, mas temos que saber se é ou não assim como está dito. E tentamos a Deus e a vida, e o salário disso é a morte. 
Ora, quem não crê jamais entrega e descansa. E, portanto, jamais é salvo.
Não é pela Estética, nem pela Auto-Consciência [Liberdade], nem pela Moral ou pela Lei, nem pela Sabedoria ou qualquer outro Monte para o qual se olhe e se diga “Eu subirei...” — que o homem se elevará para conhecer a Deus.
É simplesmente pela Confiança que se pode conhecer a Deus!
A Estética tem seu limite finito, a Auto-Consciência também, e o mesmo tem-se que dizer da Liberdade, da Moral e da Lei, e ainda da Sabedoria. Porém, a fé que age pela confiança em amor a Deus não conhece limites. 
Tudo é possível ao que crê, disse Jesus; mas jamais disse isso de qualquer outra pessoa que se arvorasse a conhecer as ilimitações de Deus por meios próprios.
Somente a fé se abre ao Impossível, ao Absurdo, ao Impensável!
Por isso se diz que sem fé é impossível agradar a Deus. 
Se o desejo é conhecer a Deus, o caminho é um só. O resto é exercício humano de esforço e presunção.

Creia e Conheça!



Nele,



Caio

quarta-feira, 23 de abril de 2014

O MITO LULA, A ERA DO FASCISMO NO BRASIL

REVOLTANTE! A VERDADE QUE NÍNGUEM MOSTRA SOBRE A COPA 2014 NO BRASIL -- ...

Foi o túmulo que ficou vazio, não a cruz!



Por Hermes C. Fernandes

Se o túmulo de Cristo ficou vazio, então, Deus aceitou Sua oferta pelo pecado, e estamos livres. Mas se a Cruz estiver vazia, nosso velho homem escapou ileso, e portanto, ainda vivemos sob a égide do pecado.

A Cruz é eterna! E a prova disso é que as Escrituras nos informam que o Cordeiro foi morto desde antes da fundação do mundo.

Há uma cruz histórica ocorrida na plenitude dos tempos, e que nada mais é do que a manifestação de uma cruz meta-histórica, ocorrida fora do tempo e do espaço.

O que acontece na eternidade não tem começo nem fim. Nesse sentido, a cruz é coexistente com Deus. Desde que há Deus, também há Cruz. Por isso, quando o céu se descortina diante dos olhos de João, o trono que se vê é ocupado por um cordeiro"como que houvesse sido morto".

Ele ressuscitou! Porém, Seu sacrifício não durou apenas seis horas. As mãos que criaram o Universo foram mãos crucificadas. Aos olhos de Deus, tanto o trono, quanto a Cruz, estarão sempre ocupados por Jesus.

Enquanto esteve na cruz histórica, o trono não ficou vago. E enquanto ocupa Seu trono de glória, a Cruz não está vazia. Nisso reside nossa salvação. Se Jesus houvesse descido dessa Cruz meta-histórica, não haveria razão para que Paulo declarasse: "Estou crucificado com Cristo". Ele não disse que havia sido crucificado, no passado. Ele disse que estava, naquele momento, crucificado com Cristo. Portanto, Cristo continuava na Cruz, e Paulo com Ele. Se Ele desce da Cruz, nosso velho homem escapa.

O sepulcro, porém, está vazio. O sepultamento de Jesus é um fato histórico, porém, não meta-histórico. Sua ressurreição também é histórica. Mas Sua Cruz vem antes de todos os antes, e será sempre viva depois de todos os depois. Por isso, no dizer de Paulo, o Cristo que pregamos é o CRUCIFICADO. Engana-se quem imagina que a Cruz foi a vergonha que só foi sublimada pela glória da Ressurreição. Não! Jamais houve manifestação maior da glória de Deus do que a revelada no Gólgota. Foi aquela glória que Ele desejou, ao pedir que o Pai lhe restituísse a glória que recebera antes que houvesse mundo.

As mãos que mantém as órbitas planetárias ainda exibem as cicatrizes. Sob a coroa de glória que há em sua cabeça ainda se vê as marcas deixadas pelos espinhos. O resplendor dos Seus pés é incapaz de disfarçar as feridas feitas pelos cravos. Embora tenham sido feitas num determinado tempo, tais feridas adentraram a eternidade e por isso, tornaram-se co-eternas em Deus. Se fôssemos capazes de retroceder no tempo, e reencontrássemos o Criador caminhando com Adão pelo Jardim, certamente veríamos as marcas. Ele as exibe como troféus, prova do Seu grande e incompreendido amor por Sua criação.

terça-feira, 22 de abril de 2014

O melhor dança de Robot do mundo (imperdível)

ESTA É A MINHA IGREJA. VOCÊ QUER SER PARTE DELA?


Quando Jesus disse que o “reino de Deus” ou o “reino dos céus” seria semelhante a [...] uma semente pequena que cresceria; ou como um fermento imperceptivelmente penetrante; ou como um tesouro escondido no campo; ou como uma pérola de grande valor, porém não disponível aos sentidos de todos; ou como uma candeia que iluminaria a todos os que estivessem na casa; ou ainda como o sal da terra — Ele apresentava, também, ao assim dizer, o paradigma do que a Igreja [a Dele] deveria ser como expressão visível do reino de Deus na comunidade humana.
Desse modo, as ênfases de Jesus são aquelas ligadas ao pequeno que cresce naturalmente a fim de acolher... [semente/árvore]; ao que tem como poder a pervasividade discreta [fermento]; a um valor indizível e que é conhecido apenas por quem o venha a conhecer em seu real significado [a pérola]; a uma riqueza escondida dos olhos de todos, e que não é objeto de propaganda [o tesouro oculto]; a uma luz para os da casa [a candeia; que ilumina a muitos se aumentarem as casas com sua luz no interior]; e à qualidade de gosto da presença dos discípulos, com poder de dar gosto divino onde estejam [o sal da terra].
Ora, em nenhuma dessas coisas a ênfase está na grandeza, na publicidade, na promoção ou na propaganda!
Ao contrário, a ênfase está na naturalidade do crescer, na pervasividade e na penetração decorrente de ser, no significado intrínseco da coisa em si, na sobriedade oculta de tal poder, que fascina por não ser massificado; na iluminação de grupos pequenos, como numa casa, e que altera primeiro os de dentro, e, aumentando o número de casas/povo iluminados, se faz visível ao mundo; e, sobretudo, a ênfase recai na qualidade essencial da natureza existencial dos discípulos, os quais, à semelhança do sal, podem dar sabor à vida dos que os cerquem, pelo fato de que eles têm tal gosto/sabor/qualidade em si mesmos.
Agora, compare isto com os modelos de “igreja”. Sim; com a ênfase na propaganda, no mercado, nos nichos, na promoção, no show da fé, na massificação sem rosto, no crescimento quantitativo, na artificialidade dos modelos de crescimento piramidal; ou ainda: compare com a venda do “Evangelho” como produto de salvação; sempre para fora; sempre para o mercado; sempre segundo a Coca-Cola, ou a Pepsi, e nunca segundo Jesus; o Qual, entre nós, fazia tudo com discrição, sem o afã das promoções; e que mais que frequentemente, pedia que Dele não se fizesse propaganda, ou que se O expusesse à publicidade; posto que Seu modus operandi cumprisse a profecia que dizia: “Nas praças [Ele] não fará ouvir a Sua voz!”
O que isto significa? Que não se pode fazer propaganda de Jesus?
Sim; significa isto mesmo!
O Jesus propaganda é o Jesus do Mercado; é o Jesus do Bazar; é o Jesus da Venda; é o Jesus do Mundo!
Na realidade se diz que “a fama de Jesus corria por toda parte” e que “as multidões vinham ouvi-Lo de todos os lugares”.
Todavia, isso acontecia porque acontecia; porque era verdade; porque não se consegue esconder a luz; porque se o sal for jogado na terra nota-se a diferença pelo sabor; porque se a semente virar árvore as aves dos céus a encontram com naturalidade; porque o achar da “pérola de grande valor” faz aquele que a acha sair alegre com tal descoberta; porque o “tesouro escondido no campo”, uma vez que nele se tropece, faz o achador vender tudo e comprar o campo, a qualquer custo ou preço, tornando qualquer esforço apenas um ganho, uma alegria!...
Assim deveria crescer o “reino de Deus” entre os homens; e assim deveria ser com a Igreja dos discípulos de Jesus como expressão do “reino de Deus” na História.
Ora, isto faz sentido com a lógica de Jesus em tudo; embora difira radicalmente das lógicas humanas!
Sim; pois foi Jesus Quem disse que o grão de trigo tem que morrer a fim de dar muito fruto; que aquele que busca se salvar, perde-se; que aquele que morre, vive; que aquele que se humilha, será exaltado; e que é o pequeno que se faz grande!
O problema é que desde os apóstolos [...] pensar diferente sempre foi uma tentação. Tiago mesmo se vangloriava de ter “milhares e milhares com ele em Jerusalém”, e também que um grande número de sacerdotes do judaísmo [...] eram cristãos “zelosos da Lei de Moisés”.
Paulo parece ser o exemplo a ser seguido entre os apóstolos como aquele que não desistiu jamais do paradigma de Jesus; sem surtos de tomadas de cidades; sem querer erguer nada no Areópago; sem pretender nada além de ir plantado sementes de igreja nas casas; sem buscar conluio com autoridades das sinagogas; sem falsas expectativas —; enquanto, assim procedendo, em nenhum outro tempo apostólico [...] as coisas geravam mais bulício, produziam mais impacto nas cidades, alvoroçavam mais o mundo!
A Igreja que revolucionou o 1º e o 2º Séculos foi a de Paulo, não a de Tiago, a qual tinha Jerusalém como modelo!
Do 4º Século em diante, todavia, houve uma fusão do modelo de Jerusalém [o de Tiago] com o paganismo cristianizado, miscigenado, sincretizado, politizado e cooptado pelo Imperador Constantino.
Sim; esse é o modelo que vige até aos nossos dias!
Até mesmo o Protestantismo das raízes mais bem intencionadas se serviu dos aparatos que o Catolicismo havia produzido; como, por exemplo, os grandes prédios de culto ao estilo romano; os modelos oficiais de sacerdócio; as hierarquias de autoridade; a oficialidade dos sacramentos; a liturgia do culto; o oráculo procedente de oficiais; os vínculos com as realezas; o conluio com os principados políticos; e, consequentemente, com a propaganda e o mercado.
Assim, a Igreja casa [grão de mostarda] deu lugar à “igreja” Catedral; a Igreja fermento deu lugar à “igreja” da influencia; a Igreja do valor intrínseco deu lugar à “igreja” do intrínseco valor da propaganda; a Igreja do tesouro oculto deu lugar à “igreja” das promoções de poder.
Ora, é por isto que nos últimos 1700 anos a “igreja” teve todos os poderes do mundo na mão, mas o mundo apenas piorou! — sem falar que a Igreja de Deus teve que se ocultar ainda mais nas sombras da “Igreja dos Homens” ou até fora dela!
Desse modo, afirmo que faz milênios que o mundo não assiste ao que possa ser a verdadeira revolução da Igreja; sim, desde os dias em que gente como Paulo praticava a grandeza do pequeno; seguia a fermentalidade subversiva do oculto; celebrava com bravura feliz o achado de grande valor para o coração; e a criação de uma rede de amantes de Deus guiados pela leveza da Palavra apenas — em casas, em bosques, em pequenos grupos, em porões, em jardins particulares, em lugares públicos abandonados, etc... — sim; desde aquele tempo o mundo não viu mais o poder subversivo e sem dono humano da Igreja de Deus!
A revolução da Igreja no mundo decorre de sua disposição de ser não-proprietária; de ser hebreia na leveza peregrinante dos seus movimentos; de ser discreta e prática nas suas obras de amor; de ser o mais livre possível dos poderes constituídos deste mundo; de ser uma comunidade de amor, que se reúne para compartilhar a Palavra, orar, adorar e ajudar-se mutuamente; enquanto vive o testemunho do Evangelho em serviço de amor no mundo.
Se um dia essa Igreja reaparecer em grande escala de multiplicidade não adensada; se ela ressurgir na subversão de ser sem a propaganda de aparecer em outdoors; se ela ressurgir como agente ocultamente visível apenas por suas obras de generosidade e graça; se ela emergir como sombra simples que decorre da sua própria natureza; e se seu gosto for renovado pela qualidade existencial dos seus agentes — então, outra vez, sem que isto decorra de um plano ou de uma estratégia, mas da mera expressão da própria natureza de ser desse ente santo, o mundo tremerá sem saber nem de onde vem o abalo.
Nós, todavia, fomos ensinados pelo diabo que isto é morte, é fraqueza, é moleza, é perda de poder, é desistência de status, é suicídio, é entrega do que se conquistou ao mundo; é coisa de maluco; sim; de gente que perdeu a visão, perdeu a ambição, perdeu o espírito profético.
Sim; diante disso o diabo diz à “igreja”: “Jamais! Isto de modo nenhum te acontecerá, Senhora!”
Ao que Jesus continua a responder: “Arreda de mim, Satanás; pois para mim tu és pedra de tropeço!”
Eu, porém, sei que grito no deserto; sei que sou lido como louco; sei que tais palavras são consideradas insanidades; sei que não serei ouvido; embora, em meu coração, saiba também que aqui e ali uns poucos me entendam; e, assim, eu julgue que pela conversão de alguns [...] o que hoje seja horrível, possa ser de um modo ou de outro melhorado; ou, pelo menos, possa, em acontecendo em que escala possa acontecer [...], suscitar, emular ciúmes na “Israel/Igreja/Pedrada” — usando os pensamentos de Paulo em Romanos 9,10 e 11.
Nele, em Quem tenho a consciência tranquila quanto a nunca ter deixado de dizer o que Igreja é para Jesus,
Caio

A Historia de Adolf Hitler - Dublado

segunda-feira, 21 de abril de 2014

O que Jesus teria ido fazer no inferno?


Por Hermes C. Fernandes

Há uma corrente que defende que Cristo teria descido ao inferno para ser torturado por Satanás, e, assim, pagar por completo o preço de nossa redenção. Se isso fosse verdade, Ele não teria dito antes de Seu último suspiro: “Está consumado” (Jo.19:30). A obra da redenção foi finalizada na cruz. Ainda que tenha descido ao inferno, não foi para completar nada, mas tão somente para anunciar o que já havia feito (1 Pe.3:18-19).


Outra lenda que se tem disseminado entre muitas igrejas é a de que o Diabo promovia um verdadeiro carnaval no inferno enquanto Jesus era crucificado. Mas para sua surpresa, Jesus interrompe a celebração e toma das mãos do Diabo as chaves do inferno. Nada mais distante da verdade que isso. Jamais foi intenção do Diabo que Jesus morresse na cruz. Pelo contrário. Ele fez de tudo para impedir que isso acontecesse, pois sabia que através de Sua morte, seu império seria desbaratado. Por isso, foi capaz de usar até os lábios de Pedro para tentar dissuadir Jesus (Mt.16:22-23). 

Já no início do ministério de Jesus, o Diabo lhe ofereceu um atalho para reaver os reinos deste mundo, e assim, não precisasse passar pela cruz (Mt. 4:8-9). Mesmo durante Seu suplício no calvário, o Diabo insistia em que Ele descesse da cruz, valendo-se dos lábios de várias pessoas, incluindo um dos ladrões que morriam ao Seu lado (Lc.23:39; Mc.15:30). A cruz sempre foi o centro do plano divino para a redenção de toda a criação (At.2:23). Ela foi a porta pela qual Jesus passou para adentrar o território da morte e libertar os que ali estavam cativos. 

Jesus é Senhor de todos os céus, de todos os mundos e de todos os infernos. Ele recebeu as chaves das mãos do próprio Pai, além de um nome que é sobre todos os nomes, agora e por todas as eras.