domingo, 30 de junho de 2013

[Filosofos & Educação] Karl Marx

DEUS IDIOTA... MENOR QUE UM JOGO!


Um amigo aqui do Face escreveu afirmando o seguinte:
"Olha, Caio, a pastorada tá pegando opressivamente na moçada para não faltarem o culto neste domingo de jogo do Brasil...
Olha aí:
As minhas ovelhas estarão adorando ao Senhor amanhã as 19:30. Quem não é, vai ficar em casa. No dia do arrebatamento, "ficar em" será a marca patente de suas existencias. Não quero ficar, quero subir. Adorar ao Senhor é prioridade."

______________
É mais trágico do que se possa imaginar o que se produz em uma mente humana que conceba-deus-pra-si do modo como é imposto pelos "pastores do medo" aos seus discípulos da angustia!
Você pode imaginar que há pessoas hoje no Brasil decidindo se assistem ao jogo ou se vão ao culto, e tendo tal de-cisão como de importância capital para decidir quem é a pessoa diante de Deus? Sim, se tal pessoa o ama ou nem tanto... Se tal pessoa é serva digna de confiança ou não... Se tal crente é mais fiel ao pastor do que à uma final de Copa... Se tal pessoas está preparada para "receber as verdadeiras riquizeas"... passando no teste... E ainda pior: se a tal pessoa decidiu seu lado na arrebatamento...; posto que de hoje em diante ela não verá mais nenhum jogo em razão de sua "consagração" ao Senhor!
Ora, há os que nada compreendem, mas aceitam... Há também os que obedecem sem entender, mas o fazem por medo, embora seja um medo raivoso de Deus. E há ainda os que acharão que fizeram a melhor escolha, pois, DE FATO, pensam, se o ARREBATAMENTO chegasse, elas seriam as únicas "VIRGENS PREPARADAS". Então começa a arrogância...
Assim, quando a pessoa ENTENDE que foi enganada por anos e décadas..., não é raro que ao saber o sujeito se torne Ateu Por Alívio!
AMIGOS,
Fujam dos pastor-dominadores de otários!
Fujam dos pastores de ovelhas trienadas para a obediência ao medo!
Fujam dos pastores que chamam as ovelhas de "suas"...!
Fujam dos pastores que façam Deus se tornar um Idiota Abominável!
O Bom Pastor dá a vida pelas ovelhas; e não propõe barganhas!
ASSISTA O JOGO EM PAZ, TORÇA COM ALEGRIA, E ALMEJEMOS BELA VITÓRIA!
É NORMAL!
Ora, o Pai ama a normalidade serena e feliz dos jogos praticados pelos humanos nos seus festivais!
Sim, Deus ama ver os humanos celebrando todas as formas de vida pela vida!
Todo esporte praticado com alegria esportiva pode se transformar em uma expressão devocional do homem para com Deus. Por isto o corredor cristão anglo-saxão, Liddel, nas Olimpíadas do início do Sec. passado, ao enfrentar o dilema de se correria ou não no domingo - naquele tempo a "igreja" proibia - decidiu não correr, mas deixou este decreto de libertação para quem queria escravizá-lo ao legalismo:
"Deus me fez para pregar... Mas Ele também me fez veloz... e quando eu corro, eu sinto Sua alegria em mim".
Nele, com amor e liberdade santa,
Caio
Dia da Final da Copa das Confederações - junho de 2013

Ed René Kivitz - Moisés

sábado, 29 de junho de 2013

O que penso da profecia que amarra os principados da corrupção e da miséria no Brasil


Por Hermes C. Fernandes

Agora vai! Uma famosa pregadora americana profetizou que os principados da corrupção e da miséria seriam amarrados no Brasil. Até que enfim! Já não aguentava mais viver num país dominado por esses principados do inferno.

Se você se animou com esta profecia e viu, nas recentes manifestações das ruas, um prenúncio do seu cumprimento, sinto em lhe informar que você aderiu a um modismo que desembarcou em terras tupiniquins em meados dos anos 90, embalado pelo enorme sucesso do livro "Este mundo tenebroso" de Frank Peretti. Apesar de ser um livro de ficção, sua abordagem acerca do mundo espiritual foi adotada por muitos como doutrina. 

Foi um tal de amarrar "principado disso", "potestade daquilo". Eu mesmo participei de um congresso de líderes com Peter Wagner e Cindy Jacobs nas dependências da sede da Renascer em SP. Saí de lá amarrando tudo o que via pela frente. Vivia, então, no auge da minha ignorância.

Mais de vinte anos se passaram e, pelo jeito, tais "principados" continuam soltos como nunca. Ou as correntes que usamos são frágeis demais, ou tudo não passa de imaginação sem qualquer respaldo bíblico.

O que os expoentes deste movimento atribuem a entidades demoníacas, as Escrituras chamam de "obras da carne".

Não, caro leitor. Não existe espírito de embriaguez ou de prostituição. Ambas são obras da carne. Não existe nem mesmo espírito de feitiçaria, pois esta também é obra da carne. Se quiser tirar a prova dos nove, leia a lista exposta por Paulo em sua carta aos Gálatas:
"Porque as obras da carne são manifestas, as quais são: adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas..." 

Gálatas 5:19-21
Atribuir tais vicissitudes à atuação demoníaca é uma maneira de nos esquivar da responsabilidade. Se quisermos ver o Brasil livre da corrupção e da miséria, temos que conclamar os homens ao arrependimento. Ora, arrependimento implica admissão de culpa. Por que deveríamos admitir a culpa por algo praticado por demônios?

Miséria é fruto da injustiça, da má distribuição das riquezas do país. Não se trata da atuação de demônio algum. Corrupção é resultado de falta de caráter e de impunidade. Isso não se combate com jejuns, palavras mágicas, gritos de ordem, atos proféticos, mas com denúncia e arrependimento.

Até quando o Brasil continuará importando estas teologias enlatadas dos EUA? A impressão que tenho é que, enquanto um gigante acordou (o Brasil), outro continua dormindo (a igreja).

O que precisamos não é de profecias ou profetadas, mas de um retorno às Escrituras, seguido de um engajamento da igreja nas questões sociais. Uma igreja genuinamente profética é a que rompe com a redoma da religiosidade ensimesmada e sai ao encontro do mundo, denunciando a injustiça e anunciando a boa nova do reino de Deus.

E quanto aos principados e potestades de que as Escrituras falam? Deixo a resposta para a maior autoridade no assunto:
"E, despojando os principados e potestades, os expôs publicamente e deles triunfou em si mesmo na cruz." Colossenses 2:15
Não vou ficar perdendo tempo amarrando o que já foi despojado! Jesus disse que para que o valente fosse despojado de seus bens, outro mais valente do que ele teria que amarrá-lo. A menos que Jesus tenha falhado em Sua missão, teremos que dispensar qualquer outro candidato a "mais valente que o valente" (Mt 12:29, Lc 11:21-22).Alguém se habilita a fazer algum acréscimo à cruz?

A Alegria e o Trágico Em Nietzsche - Roberto Machado

[Filósofos & Educação] Kant

The Badpiper Thunderstruck - Muito legal

Ed René Kivitz - Lógica

sexta-feira, 28 de junho de 2013

COMO É SER DISCÍPULO DE JESUS?


“Como é ser discípulo de Jesus?” — é a pergunta de muitos.

Ora, é simples e terrível; e é tão terrível justamente porque é tão simples; e gera tanto esforço justamente por isso, pois nada há tão difícil quanto a simplicidade, nem que demande mais esforço que descansar no descanso.

A tendência natural da alma humana é para oferecer os mesmos sacrifícios de produção própria de Caim. Em Caim nasceu a religião. E é no espírito da oferenda autojustificada de Caim que ela é praticada.

É difícil não oferecer nada a Deus. É muito difícil apenas confiar que o sangue de outro cobriu você. É loucura para os gregos e intelectuais; é escândalo para os judeus e todos os religiosos.

Para ser discípulo de Jesus a pessoa tem que renunciar o “si-mesmo”. Ora, isto significa desistir de si mesmo como “produção” de algo que comova Deus.

Negar ao “si-mesmo” é abandonar a presunção da persona.

Negar a si mesmo é o que se tem que fazer para que o “eu” seja alcançado, e, em seu estado mais verdadeiro, possa ser atingido pelo amor de Deus.

Negar a si mesmo é deixar toda justiça própria e descansar na justiça de Deus, que, antes de tudo, é justiça justificadora.

Negar a si mesmo é abandonar a presunção de agradar a Deus pela imagem e pelas produções próprias.

Quem quer negar a si mesmo?

Se alguém quiser, então tome a sua cruz. Cruz? Que cruz? Ora, a única. A minha cruz será sempre me gloriar na Cruz.

Alguém diz: Mas não sobrou nenhum sacrifício para mim?

O sacrifício é aceitar que o Sacrifício foi feito e consumado.

Alguém pensa que isto é fácil?

Tente!

Sim, tente apenas e tão-somente confiar que está pago e feito.

Tente crer que Jesus é suficiente, não como chefe de religião, mas como o Cordeiro que tira o pecado do mundo todo.

Tente rejeitar todo pensamento de autojustificação toda vez que você se vir tentado a se explicar para Deus e para os homens.

Tente apenas confiar na única Cruz, e, assim, levar a sua cruz, que é andar pela fé, nunca tendo justiça própria senão a que vem de Deus.

Tente, e você verá como todos os seus sentidos se revoltarão, e como todos os seus instintos se eriçarão, e você se sentirá inseguro, como se a Lei do Reino fosse a da Sobrevivência dos mais Aptos.

Sim, porque nos sentimos seguros no sacrifício de Caim, embora ele nada realize diante de Deus. E nos sentimos muito inseguros na hora de praticar na vida o sacrifício de Abel.

Jesus disse “Está Consumado”. E a nossa alma, em si mesma, pergunta: “O que mais eu devo fazer?”

Jesus terá que repetir Seu sacrifício todos os dias outra vez? Ou terei eu de oferecer alguma coisa a mais?

Ora, se a pessoa consegue desistir do “si-mesmo”, e tomar a sua cruz, então, Jesus diz que esse tal vai poder segui-Lo.

“Segue-me” — é o convite.

E aí? O que acontece? Fica tudo resolvido?

É claro! Está tudo resolvido! Eu, agora, é que preciso aprender a usufruir o que já está consumado. Assim, tendo já tudo consumado em meu favor, caminho para experimentar o que já está feito e pronto.

E como é esse caminho? Como se faz para seguir Jesus?

Ora, ande após Ele como Pedro... e os outros.

O discípulo é um ser em disciplina. Disciplina é o que o discípulo vai aprender.

Que disciplina? A dos centuriões?

É claro que não. A disciplina que o discípulo vai aprender é amor.

Assim, no caminho, o discípulo cai, levanta, chora, questiona, se oferece para o que não deve, ambiciona ser maior, menor, mais amado, mais crido, mais usado, mais devotado, mais, mais... e, então, vai aprender enquanto cai, enquanto erra, enquanto sugere equivocadamente, enquanto acerta, enquanto nega, enquanto corta orelhas, enquanto quer fazer fogo cair do céu e enquanto pensa que sabe, sem nada saber.

O caminho do discípulo é igual ao caminho dos discípulos no Evangelho, e acontece do mesmo modo. E só será discipulado se for igualmente acidentado, exposto, aberto, equivocado, humilde, capaz de aceitar a repreensão do amor e apto a aprender sempre sem jamais acreditar que se terminou qualquer coisa antes que se ouça: “Vem, servo bom e fiel; entra no gozo do teu Senhor”.

O caminho do discípulo não está escrito em manuais e nem em cartilhas de igreja.

O caminho do discípulo é todo o chão da existência.

O discípulo é forçado a só aprender se viver. E ele não precisa ter medo da vida, pois é na vida que ele vai seguir a Vida.

No caminho do discípulo o mar se encapela, as ondas se levantam e os ventos sopram. Por isso, o discípulo muitas vezes tem medo, grita, vê coisas, interpreta-as errado — “É um fantasma!”

Seguindo Jesus o discípulo está sempre seguro, mesmo quando pede o que não deve, e mesmo quando muitas vezes deseja o que lhe faz mal.

No caminho ele vê demônios saírem e não saírem; julga e é julgado e aprende que não pode julgar; afoga-se, é erguido e caminha sobra as águas; vê maravilhas; encara horrores... Mas adiante dele está Jesus!

Para ser um discípulo de Jesus a pessoa tem que ficar sabendo que o Evangelho não são quatro livros acerca do que aconteceu entre Jesus e alguns homens e mulheres muito tempo atrás.

Para ser um discípulo de Jesus a pessoa tem que ficar sabendo que o Evangelho está acontecendo hoje, do mesmo modo, na vida dela. E precisa saber que as coisas escritas no Evangelho são apenas para a gente ficar sabendo como é que acontece na nossa própria vida.

O Evangelho só é Evangelho se for vivido hoje. Não com a pretensão de dizer que seremos como Jesus. Mas pelo menos com a declaração de que seremos como os discípulos, e que adiante de nós, de todos nós, está o Senhor.


Caio

[Filósofos & Educação] Gramsci

Ed René Kivitz - Opinião

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Sorria, você está sendo MANIPULADO!


1 – A ESTRATÉGIA DA DISTRAÇÃO - O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundações de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir ao público de interessar-se pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado, sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja como os outros animais”.


2 – CRIAR PROBLEMAS, DEPOIS OFERECER SOLUÇÕES - Este método também é chamado “problema-reação-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” prevista para causar certa reação no público, a fim de que este seja o mandante das medidas que se deseja fazer aceitar. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou se intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o mandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para fazer aceitar como um mal necessário o retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços públicos.

3 – A ESTRATÉGIA DA GRADAÇÃO - Para fazer com que se aceite uma medida inaceitável, basta aplicá-la gradativamente, a conta-gotas, por anos consecutivos. É dessa maneira que condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990: Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que haveriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.

4 – A ESTRATÉGIA DO DEFERIDO - Outra maneira de se fazer aceitar uma decisão impopular é a de apresentá-la como sendo “dolorosa e necessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Em seguida, porque o público, a massa, tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isto dá mais tempo ao público para acostumar-se com a idéia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.

5 – DIRIGIR-SE AO PÚBLICO COMO CRIANÇAS DE BAIXA IDADE - A maioria da publicidade dirigida ao grande público utiliza discurso, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade, como se o espectador fosse um menino de baixa idade ou um deficiente mental. Quanto mais se intente buscar enganar ao espectador, mais se tende a adotar um tom infantilizante. Por quê?”Se você se dirige a uma pessoa como se ela tivesse a idade de 12 anos ou menos, então, em razão da sugestionabilidade, ela tenderá, com certa probabilidade, a uma resposta ou reação também desprovida de um sentido crítico como a de uma pessoa de 12 anos ou menos de idade”.

6 – UTILIZAR O ASPECTO EMOCIONAL MUITO MAIS DO QUE A REFLEXÃO - Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional, e por fim ao sentido critico dos indivíduos.Além do mais, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de acesso ao inconsciente para implantar ou enxertar idéias, desejos, medos e temores, compulsões, ou induzir comportamentos…

7 – MANTER O PÚBLICO NA IGNORÂNCIA E NA MEDIOCRIDADE - Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada às classes sociais inferiores deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que paira entre as classes inferiores às classes sociais superiores seja e permaneça impossíveis para o alcance das classes inferiores”.

8 – ESTIMULAR O PÚBLICO A SER COMPLACENTE NA MEDIOCRIDADE - Promover ao público a achar que é moda o fato de ser idiota, vulgar e inculto…

9 – REFORÇAR A REVOLTA PELA AUTOCULPABILIDADE - Fazer o indivíduo acreditar que é somente ele o culpado pela sua própria desgraça, por causa da insuficiência de sua inteligência, de suas capacidades, ou de seus esforços. Assim, ao invés de rebelar-se contra o sistema econômico, o individuo se auto-desvalida e culpa-se, o que gera um estado depressivo do qual um dos seus efeitos é a inibição da sua ação. E, sem ação, não há revolução!

10- CONHECER MELHOR OS INDIVÍDUOS DO QUE ELES MESMOS SE CONHECEM - No transcorrer dos últimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência têm gerado crescente brecha entre os conhecimentos do público e aquelas possuídas e utilizadas pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem desfrutado de um conhecimento avançado do ser humano, tanto de forma física como psicologicamente. O sistema tem conseguido conhecer melhor o indivíduo comum do que ele mesmo conhece a si mesmo. Isto significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos do que os indivíduos a si mesmos.

Noam Chomsky, via No Mundo e nos Livros 

Citação do texto ‘Armas silenciosas para guerras tranquilas’
Tirei do Blog do meu amigo Hermes C.Fernandes

Ed René Kivitz - Hilel

[Filósofos & Educação] - Nietzsche (vol.3)

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Nature by Numbers

O Universo foi criado pela Palavra/Logos/ Razão/ Sentido/ Espírito. Tudo o que existe é espírito transformado em outros modos de energia. O espírito é sem "existir". Foi do que é e não "existe" que tudo foi feito para ser. E o que é, mas não existe, é Nele. E mais: a Palavra Dele determina tudo o que existe. A matemática é Nele. Tudo é Nele. Ele está em tudo e tudo existe Nele. Ele é. Tudo o mais existe... apenas!
Caio

Se o custo do discipulado é alto, já imaginou o custo do não-discipulado?



Em 1937, o teólogo alemão Dietrich Bonhoeffer publicou seu famoso livro “O Custo do Discipulado”. Uma exposição do Sermão do Monte, na qual ele comenta o que significa seguir a Cristo. O contexto era a Alemanha no início do nazismo. Sua preocupação era combater o que ele chamou de “graça barata”, essa graça que oferece perdão sem arrependimento, comunhão sem confissão, discipulado sem cruz. Uma graça que não implica obediência e submissão a Cristo. Seu compromisso com Cristo e sua cruz o levou a morte prematura em abril de 1945.

“O Custo do Discipulado” é um livro que precisa ser lido pelos cristãos brasileiros do século 21, com sua fé secularizada, sua moral relativizada, sua ética minimalista e sua espiritualidade privada e narcisista. A “graça barata” tem nos levado a conceber um cristianismo medíocre e uma espiritualidade que não expressa a nobreza do reino de Deus.

A fé cristã não é o produto de uma subcultura religiosa. Também não é apenas um conjunto de dogmas e doutrinas que afirmamos crer. É , antes de tudo, um chamado de Cristo para segui-lo. Um chamado para tomar, cada um, a sua cruz de renúncia ao pecado e obediência sincera a tudo quanto Cristo nos ensinou e ordenou.


Muitos olham para este chamado e reconhecem que o preço para seguir a Cristo é muito alto. Esta foi a preocupação de Bonhoeffer. De fato é. Amar os inimigos, abençoar os que nos rejeitam, orar por todos os que nos perseguem, sem dúvida é muito difícil. Perdoar os que nos ofendem, resistir as tentações, buscar antes de qualquer outra coisa o reino de Deus e sua justiça e fazer a vontade de Deus aqui na terra como ela é feita nos céus, não é fácil. Resistir aos impulsos consumistas numa cultura hedonista, preservar uma conduta moral e ética elevada em meio a tanta corrupção e promiscuidade definitivamente tem um preço muito elevado. Porém, precisamos ver tudo isto por outro ângulo.

Se o custo do discipulado é alto, já imaginou o custo do não-discipulado? Se amar o inimigo é difícil, tente odiá-lo! Se honrar pai e mãe é custoso, pense na possibilidade de não fazê-lo! Se viver em obediência a Cristo, renunciando o pecado, exige muito, procure ignorar isto!

Vivemos hoje uma sociedade enferma. O número de divórcios aumenta cada dia. O número de filhos que desconhecem o pai é alarmante. As doenças de fundo emocional multiplicam-se. A violência cresce. A corrupção parece não ter fim. Os transtornos psíquicos na infância assustam os especialistas. A raiz da enfermidade pessoal e social, em grande parte, é o não-discipulado. Não considerar os mandamentos de Cristo, seu magnífico ensino no Sermão do Monte, seu chamado para a renúncia ao pecado e a necessidade de diariamente tomar a cruz da obediência para segui-lo tem um custo incalculavelmente maior.

Jesus nos conta a parábola de um homem que descobriu um grande tesouro que estava escondido em um campo. Com muita alegria, tomou tudo o que tinha, vendeu e, com o dinheiro, comprou o campo e com ele seu tesouro. Desfazer de tudo o que tinha foi uma decisão fácil tendo em vista o tesouro que iria adquirir. Só iremos compreender a importância da contrição e do arrependimento, da confissão e da renúncia ao pecado, da obediência aos mandamentos e do valor da cruz se tivermos consciência da riqueza que nos espera.

Pagamos um alto preço pela “graça barata”. Nossas famílias sofrem por causa dela. Nossos filhos encontram-se confusos e perdidos. A nação afunda-se na lama da corrupção, da violência e da promiscuidade. Nossas igrejas transformaram-se em centros de entretenimento religioso, com um comércio de falsas promessas em troca de um evangelho sem cruz e de um reino onde cada um é seu próprio rei.

O chamado de Cristo para sermos seus discípulos, com seu “alto custo”, é o único caminho possível para a liberdade. A única opção para a verdadeira humanidade. A única esperança para nossa sociedade enferma. Se seguir a Cristo exige muito, lembre que não segui-lo vai lhe custar muito mais.

- Texto de Ricardo Barbosa de Sousa, pastor da Igreja Presbiteriana do Planalto e coordenador do Centro Cristão de Estudos, em Brasília. É autor de “Janelas para a Vida” e “O Caminho do Coração”.



Tirei do Blog do meu amigo Hermes C.Fernandes

Whitney Houston - I Look to You

Michael Jackson - Man In The Mirror (Official Video)

Soneto do amigo - Vinicius de Moraes

Enfim, depois de tanto erro passado 
Tantas retaliações, tanto perigo 
Eis que ressurge noutro o velho amigo 
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado 
Com olhos que contêm o olhar antigo 
Sempre comigo um pouco atribulado 
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual a mim, simples e humano 
Sabendo se mover e comover 
E a disfarçar com o meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica...