domingo, 24 de novembro de 2013

VOCÊ QUER VITÓRIA NA ARGUMENTAÇÃO?…


Sempre que alguma coisa ameaça a crença cristã, alguns me pedem para responder algo...; e não é de hoje.
No passado eu até respondia bem mais, e buscava atender aos que me pediam coisa assim...
Hoje [e não é de hoje!], no entanto, pergunto sempre a mim mesmo: “Quem precisa de tal resposta? Eu? A pessoa que pediu? Ou será apenas por que é algo fácil de responder?...”
Na realidade eu não creio que argumentação responda nada, exceto para os que já aceitam a argumentação, especialmente quando o tema é “Deus”.
Entretanto, quando o tema é Deus, não pode haver argumentação...
Um “Deus” que caiba em argumentos não é Deus!
Por isto me nego a responder quando Deus é o tema...
Poço responder e argumentar quando o tema é finito, mas quando é infinito, paro e deixo, afinal, como posso eu entrar no Infinito por mim mesmo?
Argumento sobre a criação, a natureza das coisas, sobre as criaturas, e, especialmente, sobre o homem; pois, sendo eu um homem, me é mais alcançável o assunto que diga respeito ao homem...
Deus, entretanto, não me está Disponível!...
Sim, posto que Ele seja totalmente Indisponível para o meu alcance...
Não acho disponibilidade divina para meu argumento sobre Deus... Se bem que não tenho nenhum argumento mais...
Deus é!
Quem puder saber pela entrega..., esse saberá; mas quem não quiser se entregar..., esse jamais saberá...
Afinal, Deus é assim... Poderoso e sutil... Esmagador e imperceptível... Obvio e oculto... Tão disponível à fé quanto Indisponível ao argumento...
Mas por que será que muita gente se angustia quando Deus é tratado com desdém? Sim, quando Deus é dito como não sendo e nem existindo?... Será por causa de Deus que se afligem?
Na realidade há aqueles que se angustiam por Deus e pelo homem que diz “não há Deus”...
No entanto, a maioria sofre mesmo é por sua própria causa; sim, pela sua sensação de ameaça à crença aceita..., a qual por vezes é questionada por uns poucos na Terra...
De fato, quando Deus é o tema, a angustia humana é quase sempre a daqueles que dizem crer Nele, mas que na realidade apenas vivem da crença argumentativa acerca de Deus!
Daí Deus estar ameaçado sempre que alguém diga “Eu não creio em Deus”, pois, de fato, os crentes em Deus se sentem ameaçados, ou, outras vezes, sentem que o argumento mexeu com eles, e, assim, angustiam-se pensando: “Se eu fui mexido pelo argumento, que não dizer dos demais?”
Então, sutilmente, sem que admitamos, nos angustiamos supostamente em razão dos outros, os que seriam atingidos pelo espírito da descrença, quando, na realidade, a angustia é nossa..., só que projetada e transferida para outros...
Sobre a negação da realidade de Deus, digo o seguinte mais uma vez:
Só é possível conhecer a Deus pela fé!
Portanto, como posso pedir que alguém que nunca provou Deus creia em Deus?
Sim, pois, pela Sua própria Natureza, Deus estaria sempre para além do argumento; o que, de fato, me põe em silencio ante aquele que argumenta, pois, se quem argumenta não provou, nada tenho a dizer; posto que seja impossível falar de Deus para quem não provou Deus...
Sim, posso discutir Deus com quem não provou, mas não haverá eficácia em tal argumentação até que a vida traga seu argumento factual...
Somente Deus pode falar de Si mesmo de modo eficaz...
Eu, todavia, quando argumento Deus, o empobreço ao nível dos ídolos...
Então você pergunta:
Mas como posso então falar de Deus ao mundo?
Ora, Jesus disse que o único argumento é a vida de quem vive Deus em amor, não a existência de argumentos em favor de Deus.
Foi por isto que Jesus disse que o único argumento do crente é o silencio carregado de vida verdadeira em amor.
O mais é discussão improdutiva, e que não gera nada além da vaidade das argumentações inócuas...

Nele, que é,


Caio

Como administrar melhor nosso tempo


Por Hermes C. Fernandes


Como administrar algo sobre o qual não temos qualquer controle? Se você sabe, por exemplo, o quanto vai ganhar no final do mês, você pode fazer um planejamento de gastos, para não se endividar, nem ter dificuldades para pagar suas contas. Mas quanto ao tempo, como administrá-lo? Se ao menos soubéssemos quanto tempo ainda nos resta!


É justamente por saber que o futuro é imprevisível, que devemos administrar da melhor maneira o tempo presente.

Do passado, a gente adquire experiência. Do futuro, a gente nutre expectativas. E do presente a gente busca tirar o melhor proveito para que não tenhamos do que nos arrepender amanhã.

* O Passado

O passado deve ser considerado como um professor, cujas lições devem ser aprendidas e utilizadas no presente e no futuro. Porém, não há como reviver ou recuperar o tempo perdido. Há algo no passado que deve ser esquecido, deixado para trás. Não devemos, por exemplo, permitir que nossos fracassos passados nos impeçam de tentar novamente. Nem viver reféns da saudade de sucessos passados. Porém, aprende-se muito, tanto com os acertos, quanto com os erros. Suas lições devem ser constantemente relembradas e aplicadas para se evitar fracassos futuros.

O sábio Salomão nos adverte:
“Não digas: Por que foram os dias passados melhores do que estes? Pois nunca com sabedoria isto perguntarias.” Eclesiastes 7:10
O saudosismo nos prende a um passado impossível de se reviver. Já a culpa nos prende a um passado impossível de se consertar. Temos que adotar a mesma postura de Paulo ao dizer: “Mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que para trás ficam, e avançando para as que estão diante de mim, prossigo para o alvo”(Fp.3:13b-14a).

Se quisermos avançar rumo a um futuro promissor, temos que ser alunos do passado, mas jamais seu refém.

* O Futuro

Nossa relação com o futuro deve ser de planejamento e expectativa. Porém, deve-se ter cuidado para que nosso planejamento não se torne em presunção, e nossa expectativa não se torne em ansiedade. Tiago nos deixa uma importante advertência:
“E agora, vós que dizeis: Hoje ou amanhã iremos a tal cidade, lá passaremos um ano, negociaremos e ganharemos. Ora, não sabeis o que acontecerá amanhã. O que é a vossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e logo se desvanece. Em lugar disso, devíeis dizer: Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo.” Tiago 4:13-15
Portanto, todos os nossos planos devem ser submetidos ao crivo do Senhor. Temos o direito de planejar e de nos preparar para o que virá. Mas não podemos ser presunçosos. “Ao homem pertecem os planos do coração, mas do Senhor procede a resposta da língua” (Pv.16:1). “O coração do homem propõe o seu caminho, mas o Senhor lhe dirige os passos” (Pv.16:9). É a vontade de Deus que deve sempre prevalecer em nossas vidas.

Antes de executarmos qualquer plano, por melhor que seja, devemos consultar ao Senhor, buscando descobrir o que Lhe é agradável (Ef.5:10).

Alguém já disse que “quem falha em planejar, está planejando falhar”. Não se pode brincar com o futuro. Pois antes que a gente perceba, ele se torna presente...e, finalmente, passado. Por isso, é melhor planejar, do que sacrificar o que jamais poderemos reaver. Se Deus fosse contrário ao planejamento, as Escrituras não diriam: “Confia ao Senhor as tuas obras, e os teus planos serão estabelecidos”(Pv.16:3).

Assim como planejamento pode tornar-se presunção, se não o submetermos a Deus, nossas expectativas quanto ao futuro podem tornar-se ansiedade. Todo ansioso deseja que as coisas ocorram antes do tempo deter-minado. A expectativa é gerada pela certeza de um futuro melhor. A ansiedade é filha das incertezas.
Jesus disse:
“Qual de vós poderá, com as suas preocupações, acrescentar uma única hora ao curso da sua vida? (...) Portanto, não andeis ansiosos pelo dia de amanhã.” Mateus 6:27,34a
A cura para a ansiedade é a fé. É pela fé que sabemos que “tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo o propósito debaixo do céu” (Ecl.3:1). Portanto, não adianta tentar apressar as coisas. No tempo certo determinado por Deus, elas acontecerão.

Pedro declara em sua epístola:
“Humilhai-vos, portanto, debaixo da potente mão de Deus, para que a seu tempo vos exalte. Lançai sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós.” 1 Pedro 5:6-7

* Vivendo o Hoje

O salmista afirma: “Todos os dias que foram ordenados para mim, no teu livro foram escritos quando nenhum deles havia ainda” (Sl.139:16b). O Senhor conhece o futuro tão bem quanto o presente e o passado. Nossos dias já foram previamente ordenados.

Porém, isso não significa que devemos viver pródiga e irresponsavelmente. Lembremo-nos que “Deus pede conta do que passou” (Ec.3:15b).

Assim como fazemos com os recursos financeiros, devemos “contabilizar” o tempo. Deveríamos fazer a mesma oração do salmista: “Ensina-nos a contar os nossos dias de tal maneira que alcancemos coração sábio” (Sl.90:12). Neste texto “contar” significa “contabilizar” ou “administrar”. Portanto, temos que aprender a administrar nossos dias, a fim de que nos tornemos sábios.

O tempo não nos foi dado para ser gasto, mas para ser aproveitado. Tempo gasto é tempo desperdiçado com atividades infrutíferas ou danosas. Tempo aproveitado é aquele em que usamos cada oportunidade para fazer o bem.
“E não nos cansemos de fazer o bem, pois a seu tempo ceifaremos, se não houvermos desfalecido. Então, enquanto temos oportunidade, façamos o bem a todos, mas principalmente aos da família da fé.”Gálatas 6:9-10
É triste olhar para trás, e verificar o quanto tempo já desperdiçamos. Quando jovens, achamos que temos todo o tempo do mundo, e por isso, não nos preocupamos e aproveitá-lo bem.

Observe o conselho que a Bíblia dá aos mais jovens:

“Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais venhas a dizer: Não tenho neles contentamento.”Eclesiastes 12:1

Quando menos esperamos, a velhice chega, e nosso tempo neste mundo se abrevia. Infelizmente, muitos parecem estar dormindo, e com isso, estão “matando” o tempo. Para esses, vale a recomendação de Paulo: “E fazei isto, conhecendo o tempo. Já é hora de despertarmos do sono” (Rm.13:11a).

Quem mata o tempo, pode estar ferindo a eternidade. Em outras palavras, a maneira como gastamos nosso tempo, vai determinar o galardão que receberemos na eternidade. Afinal, “todos devemos comparecer perante o tribunal de Crsito, para que cada um receba segundo o que tiver feito por meio do corpo, ou bem, ou mal” (2 Co.5:10).

“Portanto” recomenda o apóstolo, “vede prudentemente como andais, não como néscios, mas como sábios, remindo o tempo” (Ef.5:15-16a).

Ed René Kivitz - Mestre