sexta-feira, 28 de fevereiro de 2014

Apenas mais uma de amor-Lulu Santos

VOCÊ CRÊ NAQUILO QUE VOCÊ NÃO VÊ?


Eliseu, o profeta, pediu a Deus em favor de seu ajudante, o seguinte:
“Senhor, abre-lhe os olhos, para que veja que mais são os que estão conosco do que os que estão com eles”.
Jesus perguntou a Seus discípulos quando estava sendo preso:
“Ou não crêem que se eu pedisse meu Pai não enviaria legiões de anjos?”
Também é Jesus quem diz:
“Eu vi Satanás cair do céu como um relâmpago!”
E diz mais:
“Em verdade vos digo que os anjos dos pequeninos vêem a face de meu Pai, em favor deles, de dia e de noite”.
E, na mesma toada, vêm dezenas de outros textos, tanto da Antiga Aliança quanto da Nova, todos garantindo que entre nós e o que vemos, existem milhares de forças e poderes que não vemos.
Desse modo, percebemos apenas uma porção extremamente pequena da realidade. E digo não apenas acerca da realidade que vemos [da qual somos quase totalmente ignorantes], mas, sobretudo, da realidade invisível, a qual somente pode ser acessada pela fé, e que é muito mais lotada de vida do que o mundo que vemos.
Eu sei que estou sendo visto o tempo todo. Visto por anjos, demônios e muitas criaturas que não vejo. Não as vejo, mas sei que existem; e sei que me conhecem...
Para não irmos muito longe..., basta dizer de modo reduzido que Jesus e Paulo viam muito mais o mundo que não se vê do que o mundo que se vê.
Ora, quem perde esse sentido das coisas..., mas insiste em dizer que vê, se assemelha a um cego que se oferece para dar aula em classe de cirurgia oftalmológica.
Não é possível ler o Novo Testamento é continuar não aceitando que a fé em Jesus é cheia de seres invisíveis, de lutas, de confortos e de socorros espirituais.
Quem pensa que lida apenas com o que se vê faz-se presa fácil de tudo o que existindo não se vê.
Daí Paulo dizer que nossa luta maior não é contra o que se vê, mas contra o que se não vê, e que se manifesta de modo perversamente organizado no mundo, na forma de Principados, Potestades, Poderes, Tronos, e Soberanias diversas...
Mas a maioria prefere crer que o mundo é feito, em seus maiores poderes, de Osamas e Obamas...
Não! Os Osamas e os Obamas são apenas pequenos coadjuvantes em uma trama muito mais sofisticada, para qual ambos estão igualmente cegos...
Ah, quem dera nossos olhos se abrissem para vermos tudo o que está rolando nas regiões invisíveis...
Então, veríamos como nossas ações, pensamentos, eleições de importância, causas, valores, significados, etc. — repousam sobre muito do engano que nos é administrado por tais poderes espirituais.
Eu ousaria dizer que se os nossos olhos se abrissem talvez percebêssemos que 99% do que chamamos de importante sejam apenas imposições do mundo dos manipuladores espirituais.
A grande especialidade desses seres, quando são hostis, é distrair a nossa existência em relação ao que seja o real sentido de viver.
Ora, Jesus disse que eles não somente influenciam, mas também disse que eles podem habitar mentes e possuir pessoas, que, pela entrega, tornam-se um com tais forças...
É por esta razão que o convite é para que se ponha o capacete da salvação, se vista a couraça da Justiça de Jesus, se calce os pés com o Evangelho da paz, se empunhe a espada do Espírito, que é a Palavra de Deus, e que se tenha sempre o escudo da Fé, com qual se pode apagar as setas inflamadas e envenenadas desses poderes hostis; e isso sempre vestindo a verdade como roupa intima do ser.
Quem não tiver tais percepções não sobreviverá nos dias maus que se avizinham do mundo.

Nele, que nos ordenou que andássemos vigilantes,

Caio

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A origem oculta do Carnaval


Por Gabriel Novis
Pesquisei sobre as origens do Carnaval no pai dos burros – doutor Google -, no livro de Leandro Narloch e em fontes alternativas. Interessei-me pelo lado, propositalmente esquecido, das folias de Momo.
Existem pesquisadores que acham possível enterrar uma história. É fascinante a procura de uma segunda opinião, como se faz diante de um caso complexo na medicina.
Diz o Narloch que “um traço comum no carnaval de diferentes épocas e países, é o de virar as regras pelo avesso. Escravos e seus senhores, na época da festa considerada pagã, invertiam os papéis: por um dia, eram os servos que mandavam.”
“As pessoas comuns faziam missas e procissões cômicas no lugar dos padres, onde guiavam as cerimônias religiosas e personagens bizarros, como o Rei Momo.
A ordem era tirar um sarro dos costumes da época dessas festas pagãs da Roma Antiga.”
Prossegue o pesquisador: na maior parte da história do Brasil, o nosso carnaval foi uma algazarra deliciosamente sem noção.
“Quem regulou essa bagunça que era o carnaval europeu, com grandes repercussões aqui no Brasil, foram dois ditadores: Hitler e Mussolini!”
“O objetivo do nazi-fascismo era transformar essa festa em motivo de orgulho nacional. Aparece então o carnaval organizado, onde só eram permitidas músicas edificantes e patrióticas. A melodia só poderia ser executada por instrumentos considerados da cultura nacional.”
Se adicionarmos algumas celebridades seminuas ou nuas e muita plumagem, o cenário fica parecido com a Sapucaí.
Foi mais ou menos assim que nasceu o desfile das escolas de samba do Rio de Janeiro, na narrativa de Narloch.
“Seu formato atual deve-se muito aos costumes e às ideologias de 1930. Já havia desfiles em sociedades carnavalescas no começo do século XX, é verdade, mas a maioria das regras da apresentação moderna nasceu em 1937, ano em que Vargas torna-se ditador, e instituiu que todos os sambas enredos deveriam homenagear a história do Brasil.”
Pedro Ernesto, na época Interventor Federal no Rio, começou a dar dinheiro para as escolas.
“A apresentação ocorria na Avenida Rio Branco, mesmo local onde os militares comemoravam com um desfile a Independência – todo dia 7 de setembro.”
“Os instrumentos de sopro foram proibidos e os grupos festeiros aderiram, espontaneamente, ao carnaval organizado pelo governo.”
“A Deixa Falar”, primeira escola de samba de que se tem notícia, desfilou em 1929, usando na comissão de frente cavalos da Polícia Militar do Rio de Janeiro.
“Não fosse a influência de Mussolini, o famoso desfile de carnaval brasileiro não existiria, afirmam estudiosos desse período.”
E sem ele o samba que conhecemos hoje seria também muito diferente.
“O mesmo patriotismo que deu um empurrão ao desfile de carnaval provocou a folclorização do samba.”

Gabriel Novis, no blog Prosa & Política (Via Pavablog)
Tirei do blog do meu querido amigo Hermes F. Carvalho

A MENTE E OS CAMINHOS QUE DELA PROCEDEM



Há dias e dias; assim como há temporadas boas e más. Há tempos de ventos contrários e estações de ventos a favor.

Em geral, no entanto, os tempos são feitos das intensidades de material existencial que oferecemos; e carregam marcas comuns a eles.

Há ocasiões em que tudo é saúde.

Mas a saúde é silenciosa como silencioso acerca de si mesmo é todo corpo sadio.

Há ocasiões em que tudo dói.

E dói em muitos à nossa volta, como se pelo vínculo e pela proximidade de coração, as dores de um se encadeassem às dos demais, e, assim, sem padrão de identificação de algo comum nos detalhes, surge, todavia, algo comum no geral, que é a estação de dores diferentes embora existindo compartilhadas.

Há pessoas, no entanto, que vivem essas estações de modo inconscientemente deliberado.

Ora, como pode algo ser inconsciente e ao mesmo tempo deliberado?

A deliberação do processo inconsciente acontece à revelia do desejo confessado do indivíduo; pois, nesses casos, para fora, mediante o uso da consciência como expressão “de palavra” falada, o que se diz é que “se teme tais coisas”; porém, o processo inconsciente responde ao temor (que no caso é a pulsão prevalente); e demonstra que não intenta obedecer ao medo confessado; antes o abraça como elemento a ser processado e devolvido ao consciente como invocação do temor como calamidade confessada com a boca; e muitas vezes repetida em palavras, tanto quanto também encenadas, de tal modo que “o script” passa a existir como energia solta e pegajosa do lado de fora, atraindo os idênticos ou os predadores daquele estado de espírito (isso de um lado da situação que descrevo). Porém, no lado de dentro (o outro lado), o inconsciente convence a pessoa acerca de que ela é aquilo que teme; e, portanto, faz a pessoa se candidatar a conhecer aquilo que diz ter pavor de encontrar; ao mesmo tempo em que assim o faz em razão daquele estranho sentimento infantil que leva a criança a amar morrer de medo e de assombração, enquanto chora de pavor e pede mais... — na idade adulta, esse antigo sentir tem seu similar, o qual cria aquilo que na infância é somente fantasia masoquista de quem está tão fascinado pelo medo, que prefere sofrê-lo a não conhecer as proximidades do mistério que ele promete como pavor. É uma pulsão da Árvore do Jardim onde a Serpente assombrava e fascinava. Entretanto, em adultos, o que na criança é gozado, se torna monstruoso nos estragos que provoca.    

Assim é que existem as estações da vida em que aquele que tem medo enfrentará seus temores em razão da deliberação do inconsciente de não deixar de atender ao pedido de mais assombração, ainda que se chore dizendo que não se quer mais...

— “Chega!!!!!!!! Mais... mais... não, não, chega, ah, mais...”.

Muitas vezes as agendas das dores se encontram em estações que se tornam subitamente comuns para muita gente que se ama entre si; e nessas ocasiões o amor tem que encontrar todas as soluções da presença que precisa se multiplicar na mesma qualidade e conforme a relação; e isto entre muitos.

Entretanto, até aqui tudo bem. Afinal, o que me preocupa dizer é que há pessoas que atraem toda sorte de calamidades e sempre conforme o medo delas.

Mas aquele que anda sem medo em razão da sua confiança total no amor de Deus por ele, esse atrai tudo que é bom.

Medo e fé são os pavimentos de todos os caminhos humanos, e a jornada vai se tornado conforme o chão de pensamentos no qual se pisa.

O caminho do homem acaba sempre por tomar a forma de seus pensamentos e sentimentos. E quando o mesmo espírito negativo ou positivo se torna comum a uma família ou a um intimo grupo de pessoas, às vezes surge um processo de intercomunicação coletiva inconsciente, e o resultado é um surto em cadeia da mesma qualidade do que seja prevalente no espírito comum.

Desse modo o caminho pavimentado com fé sempre será promotor de uma jornada de aventura e de venturas, mesmo quando dói ou doer.

Mas o caminho daquele que o pavimenta com medo, será sempre feito de areia movediça, buracos, covas perigosas, despenhadeiros, e muitas conspiração adversária na jornada do individuo que também vai se tornando paranóico.  

Assim, mais do que nunca o essencial é ter-ser-fé.

Ter fé é muito bom, mas pode ser mais.

Ora, esse “mais” acontece quando a qualidade da fé evolui para a dimensão do ser, de tal modo que o homem deixa de ter fé e passa a ser um ser da fé e em fé, e isso de modo tão simples e singelo que se torna algo como respirar.

O fato é que uma boa mente, cheia de fé e da alegria do Espírito Santo, altera tudo, a começar do próprio cérebro, que é estimulado em áreas que secretam todas as melhores substancias químicas promotoras de bem estar e coragem.

Além disso, o próprio sistema imunológico passa a estar mais pronto para o combate micro-biótico.

No entanto, no tocante às emoções, aos afetos, e, sobretudo, aos processos psíquicos, uma boa mente, lotada de tudo o que é bom e puro, de tudo o que é louvável e de boa fama, de tudo o que edifica e promove a paz, torna-se o agente humano mais profilático que se possa conhecer; sendo, portanto, em tal caso, justa a afirmação que deveria dizer: “Mente sã, corpo são”; e isto muito mais corretamente até do que universalmente se popularizou dizer, que é: “Corpo são, mente sã”.

Sim! Porque o processo não é somaticopsíquico, mas sim psicossomático.

Cuide de seu humor, de sua atitude; e não negligencia a alegria e a esperança. Pois, é pela fé alegre, pela esperança rica, e pelo amor simples, que o chão de nosso caminhar pode ser pavimentado, e em tal pavimento não há tropeço, posto que nele, até quando se cai já se cai nos braços do Pai e dos irmãos.

Este é mais um convite da Graça!

Você vem?




Caio

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

Não cabe em mim - Um poema


Não cabe em mim, não cabe em mim
Este amor que não tem fim

É maior que o preconceito
Nada pode impedir
Se o assunto é respeito
Sabe dar sem exigir
Se promete, dito e feito
Não protela em cumprir
Muito mais que um direito
Seu prazer é de servir
Seja largo ou estreito
o canal, tem que fluir
quando quer encontra  um jeito
sem desculpas a pedir
Extrapola o meu peito
Faz chorar e faz sorrir

O amor tem seus eleitos
Para o bem de todos mais
Faz jorrar entre seus leitos
Água que nos satisfaz
Sejam causas ou efeitos
Pra quem ama tanto faz
Quão discretos os seus feitos
Em sua busca pela paz
Deixa o ar tão rarefeito
Na justiça se apraz
Não procura por suspeitos
Inimigos ou rivais
Ignora os defeitos
Deixa os erros para trás

Composto por Hermes C. Fernandes

Retrô retrocedendo!!