terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Fotos raríssimas das personalidades.



























A DEFESA DA VERDADE


Existe tal coisa?...

Claro! Paulo fala de "lutar juntos pela fé" e ainda menciona a "defesa do Evangelho".

Além disso, todos os Profetas foram defensores da verdade na sua geração!

No entanto, o que é defender a verdade? A verdade precisa de defesa?

Ora, para Paulo defender a verdade ou o Evangelho era basicamente algo a se fazer em duas frentes:

1. Na encarnação coerente dos ensinos do Evangelho de Jesus conforme recebido dos apóstolos e entregue aos demais, sem alterações;
2. Na afirmação da verdade do Evangelho mediante a palavra ensinada;

Assim, defender o Evangelho não é viver brigando contra nada. Ao contrário, a defesa do Evangelho é, sobretudo, a sua própria proposta, vivida de modo sincero e prático, e com toda harmonia entre o ensino e a encarnação dele [que é a única forma bíblia de ortodoxia].

Portanto, a defesa do Evangelho só acontece pela vivência do Evangelho!

O que passa disso é discussão...

Sim, apenas apologias tolas e desprovidas de significado...

A Defesa do Evangelho é a sua prática encarnada em amor!...

O resto é papo teológico...

Mera distração!

Caio Fábio

Reveladas as Bestas que ameaçam nossa Civilização


Por Hermes C. Fernandes

O livro de Apocalipse é repleto de simbolismo. Dentre as figuras usadas ali, talvez as mais assustadoras sejam das bestas. Uma vem da terra, a outra, do mar. Dentro de uma interpretação preterista, uma seria o judaísmo apóstata dos tempos apostólicos, e a outra, o império romano. Apesar de concordar com tal leitura, creio que o sentido do livro mais enigmático da Bíblia não se esgota no cumprimento histórico de suas profecias. Proponho uma leitura arquetípica, em que, ao longo da História, em que as carapuças cabem em muitas outras estruturas de poder. Ainda que tenha se cumprido no primeiro século, a profecia segue em seu cumprimento como que num efeito dominó. 

Não precisamos nos esforçar muito para identificarmos quais seriam hoje as bestas de nosso tempo. Não se trata propriamente de pessoas, mas de estruturas de poder que visam exercer soberania sobre os homens, usurpando, assim, o lugar de Deus.

A primeira besta que ameaça a nossa civilização é o Estado. Em vez de ocupar o papel de benfeitor confiado por Deus, o Estado se arroga no direito de exigir total subserviência de seus cidadãos. A máquina pública se agiganta, tornando-se num enorme elefante branco, incapaz de cumprir os desígnios que foram atribuídos. Impostos abusivos, corrupção, injustiça social, são algumas das marcas desta famigerada besta.

A segunda besta que nos ameaça a todos é o Mercado. Mamom é seu patrono. Como a primeira besta, esta também exige total lealdade. Em vez de cidadãos, somos relegados à posição de meros consumidores. Especulação, juros astronômicos, distribuição injusta das riquezas, desemprego, são algumas das marcas deste monstro.

Toda besta busca ser legitimada por um falso profeta. O lugar antes ocupado pela religião, agora é ocupado pela Mídia. Cabe a ela trabalhar pela manutenção do status quo, bem como inebriar as pessoas, suspendendo seu senso crítico, a fim de que se tornem presas fáceis desses monstros. Tanto a religião, quanto os esportes e a cultura acabam exercendo papel coadjuvante no processo. A Mídia, todavia, é quem assume o papel de orquestrar a sinfonia do engano e da ilusão. 

Estado, Mercado e Mídia são a antítese da Trindade Divina. O Estado paternalista no lugar do Pai. O Mercado sedutor no lugar do Filho. E a Mídia ilusionista no lugar do Espírito Santo.

E onde entra a igreja nisso tudo? Qual deveria ser o nosso papel?

Não basta que a igreja anuncie as boas novas do reino. Ela deve denunciar com a mesma veemência as estruturas de poder que repousam sobre a injustiça, chamando os homens ao exercício pleno de sua cidadania. Em vez de subserviência ao Estado, submissão consciente que não prescinda da liberdade. E, quando necessário, insurgência contra leis abusivas que violem nossa consciência. Em vez de consumo exacerbado, o uso consciente dos recursos naturais e dos bens produzidos pela sociedade. E no que diz respeito à Mídia, a igreja deve estimular nos homens o senso crítico, a fim de que possam assistir de tudo, mas só reter o que for bom. Não adianta promover boicotes culturais ou de qualquer outra natureza. Tal procedimento, além de alienante, revela-se contraproducente.

A igreja deve estimular o senso crítico. Há algo errado no mundo e que precisa ser consertado. Por que há tanta pobreza? Por que o meio-ambiente está sendo devastado? Por que a violência segue galopante? Por que nossa educação está sucateada? A quais interesses servem os poderes constituídos? 

A abordagem que a igreja tem feito de alguns desses problemas é, no mínimo, ingênua. Ou na pior das hipóteses, a igreja tem sido conivente. Em vez de propor solução efetiva, ela prefere comer das migalhas que caem da mesa do Estado. É daí que vem a indústria da miséria que serve de locomotiva do terceiro setor. Por que preocupar-nos em resolver o problema, se, no fundo, nos locupletamos dele? Se o problema for resolvido, as tetas nas quais mamamos se secarão. 

Com isso, a igreja dilui sua identidade e missão numa agenda político-partidária, promiscuindo-se despudoradamente com os poderes constituídos. 

Como se não bastasse a relação incestuosa entre o Estado e o Mercado, a igreja, em busca de visibilidade, acaba cedendo aos encantos da Mídia, ingressando nesta orgia capaz de deixar os bacanais romanos parecendo festa de criança. 

O que a igreja necessita não é de visibilidade, mas de credibilidade. E isso só virá quando deixar de dar ouvidos ao canto da sereia, e voltar-se para os necessitados, excluídos e vítimas desses monstros cruéis. Ademais, nada atenta mais contra a credibilidade e relevância da igreja do que sua desconsertante performance no circo midiático. 

Ed René Kivitz - Homem

domingo, 29 de dezembro de 2013

Os filhos do inferno - Ed René Kivitz

LIMPA O MEU OLHAR!



Um olhar “condicionado” é um olhar determinado pela escravidão a algo que não deixa ver!
O problema é que o que condiciona o olhar é o próprio olhar...
O olhar, portanto, é o mestre ou o algoz do próprio olhar...
Isto porque há um olhar que antecede ao olhar que vê...
Falo do olhar que não usa os olhos, mas interpreta a vida...
Sim, falo do olhar que todo ser humano tem, mesmo quando fica cego...
Olhar é interpretar...
Entretanto, há um olhar que precede o interpretar...
Que olhar é esse?...
Ora, é o olhar de meu ser acerca de mim mesmo!...
Eu não vejo mundo algum sem que o veja a partir de meu ser!...
Por isto [...] Jesus disse que os olhos são a lâmpada do corpo/ser...
O olhar do meu ser não tem que iluminar o mundo com luzes de falsificação...
O olhar do meu ser somente será iluminado se antes me iluminar!...
O meu olhar não tem que iluminar o mundo, mas tem que me iluminar em qualquer que seja o mundo...
A escuridão não está no mundo...
A escuridão está em mim...
Assim, Jesus diz que será a luz do mundo apenas aquele que tem um olhar queilumina antes o seu próprio ser...
Vós sois a luz do mundo” [...]
Os olhos são a lâmpada do corpo... Se os teus olhos forem bons, todo teu ser estará iluminado, mas se forem maus, todo o teu ser estará em trevas”...
Mas há quem se candidate a ser luz do mundo vivendo em profunda escuridão...
É mais fácil brincar de luz do mundo do que limpar o olhar todos os dias!...
Desse modo, por tal principio, o que Jesus me ensina é que o mundo pode ficar como ficar, mas, ainda assim, meu ser poderá ser pura luz apesar de tudo...
Não estou esperando a luz acender no mundo para ajudar o meu olhar...
Não! O mundo não se iluminará a fim de me ajudar!...
Todavia, ainda que eu ande no vale da sombra da morte não me faltará Luz no Olhar, pois, Tu estás comigo...    
Olhar/consciência/luz!...
O Evangelho limpa o olhar...
O Evangelho produz consciência...
O Evangelho é Luz...
Jesus é o Evangelho...
Jesus vai se tornando a consciência do discípulo...
Jesus é a Luz do meu olhar...
Neste novo ano tudo o que peço ao Pai é um olhar/crer/interpretar/sentir muito mais limpo do jamais antes em minha vida...
É o que desejo a você também!...

Nele, que quer ser a minha mente, a minha alma e a minha expressão de ser em mim e na vida [...], a fim de que, sendo como Ele [...], eu seja como eu mesmo deveria ser,

Caio

Ed René Kivitz - Barrabás