domingo, 13 de julho de 2008

PROVÉRBIOS 17

É MELHOR um bocado seco, e com ele a tranqüilidade, do que a casa cheia de iguarias e com desavença. O servo prudente dominará sobre o filho que faz envergonhar; e repartirá a herança entre os irmãos. O crisol é para a prata, e o forno para o ouro; mas o SENHOR é quem prova os corações. O ímpio atenta para o lábio iníquo, o mentiroso inclina os ouvidos à língua maligna. O que escarnece do pobre insulta ao seu Criador, o que se alegra da calamidade não ficará impune. A coroa dos velhos são os filhos dos filhos; e a glória dos filhos são seus pais. Não convém ao tolo a fala excelente; quanto menos ao príncipe, o lábio mentiroso. O presente é, aos olhos dos que o recebem, como pedra preciosa; para onde quer que se volte servirá de proveito. Aquele que encobre a transgressão busca a amizade, mas o que revolve o assunto separa os maiores amigos. A repreensão penetra mais profundamente no prudente do que cem açoites no tolo. Na verdade o rebelde não busca senão o mal; afinal, um mensageiro cruel será enviado contra ele. Encontre-se o homem com a ursa roubada dos filhos, mas não com o louco na sua estultícia. Quanto àquele que paga o bem com o mal, não se apartará o mal da sua casa. Como o soltar das águas é o início da contenda, assim, antes que sejas envolvido afasta-te da questão. O que justifica o ímpio, e o que condena o justo, tanto um como o outro são abomináveis ao SENHOR. De que serviria o preço na mão do tolo para comprar sabedoria, visto que não tem entendimento? Em todo o tempo ama o amigo e para a hora da angústia nasce o irmão. O homem falto de entendimento compromete-se, ficando por fiador na presença do seu amigo. O que ama a transgressão ama a contenda; o que exalta a sua porta busca a ruína. O perverso de coração jamais achará o bem; e o que tem a língua dobre vem a cair no mal. O que gera um tolo para a sua tristeza o faz; e o pai do insensato não tem alegria. O coração alegre é como o bom remédio, mas o espírito abatido seca até os ossos. O ímpio toma presentes em secreto para perverter as veredas da justiça. No rosto do entendido se vê a sabedoria, mas os olhos do tolo vagam pelas extremidades da terra. O filho insensato é tristeza para seu pai, e amargura para aquela que o deu à luz. Também não é bom punir o justo, nem tampouco ferir aos príncipes por eqüidade. O que possui o conhecimento guarda as suas palavras, e o homem de entendimento é de precioso espírito. Até o tolo, quando se cala, é reputado por sábio; e o que cerra os seus lábios é tido por entendido.

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