terça-feira, 21 de maio de 2013

GARAJEANO JAH!


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Confiar em “si mesmo” é depositar a fé no vermezinho insignificante que somos. Confiar em si é viver em perigo a todo instante, pois não sabemos nada de nada, ignorantes do amanhã, ignorantes do hoje, ignorantes do segundo, ignorantes de nós. Confiar em si é a onipotência pretendida para aquele que quer apenas o poder  para esmagar o outro. Confiar em si é crer na força do próprio braço. É dizer vim, vi e venci más morreu... Ou seja, de que adiantou? Não foi a lugar algum, chegou ao nada. O maior inimigo de você é você mesmo. Confiar em si é glorificar a “si mesmo”. Confiar em “si mesmo” é querer a todo custo subir ao alto e edificar o seu próprio trono de queda. Confie em Jesus, tudo vem por causa dele, tudo é dele, a graça é ele. Seja agradecido a ele plenamente, daí o "si mesmo" desaparecerá para que Jesus seja tudo em todos. Glórias a Ele eternamente amém. 
Pular do pináculo é: cair num mundo de fantasias, voar nas asas da ilusão, viver no vácuo da vida, fugir da realidade,  tentar a Deus a todo momento, querer viver seus caprichos e volúpias,  dar comandos a Deus para satisfazer seus desejos ínfimos,  na sua grande maioria viver a consciência de outros e não a sua própria, ou seja, é a não vida.

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Sempre haverá um engano maior para iludir pessoas que já estão no engano, tornando-as pior ainda, é o engano ao quadrado. Rogue a Deus para que haja discernimento. Livrar-se do engano é livrar-se da Auschwitz mental.

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Esperar que um dia da semana (sexta-feira) seja o melhor dia da semana é viver na ingratidão plena. Faça de cada dia um dia de gratidão!

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Já faz muito tempo que eu estou com vontade de fazer isso: pisar numa poça de água e brincar na chuva. Fiz isso quando era menino, fui crescendo e me inibindo cada vez mais pela censura de outros e pela minha própria. Meu medo não é o do ridículo e sim o de não poder reproduzir o mesmo efeito simples daquele dia ímpar. Reproduzi-lo na lembrança é belo e único. Fazê-lo agora depois de tanto tempo é loucura. Uma parte de mim diz: faça! A outra me censura! Quem sabe um dia eu faça...

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Consumo, logo existo! Há um bombardeio de promessas de felicidade que são feitas pelas mídias e instituições de que só seremos  felizes ao consumirmos tal e tal produto, ou se fizermos isto ou aquilo. Ficamos reféns destas tiranias que nos afetam de tal forma e quase obrigatoriamente acreditamos nestas fórmulas. Assim, fazemos disto um modo de vida consumista.  Ao vermos nossos desejos serem realizados nesta busca insana da satisfação de nossos caprichos, percebemos que dura apenas um momento, um instante, nada, e a alma definha. 

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A dó é expectadora, já a misericórdia é atuante. 

A dó fica de longe, a misericórdia aproxima. 
A dó diz: que pena! A misericórdia estende a mão.
A dó sente e se distancia, a misericórdia aproxima e toca.
A dó é egoísta, a misericórdia é doadora.
A dó não age, a misericórdia faz.
A maioria sente dó e a minoria sente misericórdia. 
É a dó que recebe da maioria o ônus de ser considerada um sentimento bom. 
A dó é apenas sentimento, misericórdia é atitude.
Não tenha dó de nada más tenha misericórdia de tudo. 
Pena que tenhamos mais dó que misericórdia.
Dó é pena, misericórdia é se condoer com a miséria do outro.


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O bem, feito voluntariamente é muito bom para mente, mas feito como contabilidade é demente.


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O livro é um saleiro que, quando lido, dissolve e carrega tanto sabor quanto cura, estimulando nossas mentes numa viagem ao mundo íntimo do autor. Nos trás o entendimento das coisas corriqueiras do dia a dia que deixamos de perceber. É um vislumbre quase mágico de mistérios a serem desvendados ou mais que isto, aprofundando a cada página lida e que na maioria das vezes nunca é revelado, por isso buscamos em outros livros  respostas para nossos questionamentos infindáveis. O que é isso?

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A arte esta nos olhos de quem vê, como você vê diferente de mim a tua arte é única!

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O bem que você faz e que pode ser pautado é o bem de interesse maquiavélico! 

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Fomos estragados pelos prazeres fugaz do dia a dia que já esquecemos os prazeres das coisas simples.

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